A Wells Fargo acaba de dar um passo significativo ao extinguir mais uma punição regulatória, após a decisão de um regulador dos EUA que encerrou uma ordem de 2015 contra o banco. Este é um avanço crucial que deixa a instituição bancária a um passo de deixar para trás uma longa sequência de escândalos.
O Office of the Comptroller of the Currency (OCC) anunciou a finalização dos acordos relacionados às subsidiárias financeiras anteriormente possuídas pela Wells Fargo, conforme divulgado pelo próprio banco em comunicado na última quinta-feira. Desde 2019, esta é a 13ª ordem de consentimento que foi cancelada pelos reguladores bancários.
Com isso, o banco agora se depara apenas com uma sanção significativa — uma ordem de consentimento do Federal Reserve datada de fevereiro de 2018, além de um limite de ativos que proíbe o banco de expandir seu tamanho de ativos além dos US$ 1,95 trilhões que tinha em 2017.
Esse limite foi imposto após a revelação de uma série de escândalos relacionados às práticas de vendas do banco, que vieram à tona em 2016. A ordem que foi encerrada na quinta-feira é relacionada a inspeções prévias, onde os examinadores descobriram que o banco e algumas de suas afiliadas não atenderam a todos os requisitos para manter participações em subsidiárias financeiras.
Subsequentemente, acordos escritos emitidos pelo OCC limitavam o banco de adquirir ou manter participação em novas subsidiárias financeiras, ou mesmo iniciar novas atividades nas existentes, sem a autorização por escrito do OCC.
Localizada em São Francisco, a Wells Fargo, segundo seu CEO Charlie Scharf, está otimista quanto ao progresso que está fazendo para atender os requisitos necessários, aguardando o dia em que o Fed poderá finalmente levantar o limitante limite de ativos que pesa sobre a instituição há mais de sete anos.
Além disso, a Wells Fargo ainda está cumprindo um acordo formal firmado em 2024 com o OCC, que aborda deficiências nas regras de combate à lavagem de dinheiro.

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