O Fórum Econômico Mundial (WEF) lavou a honra de Klaus Schwab, inocentando-o de “irregularidades materiais” após uma investigação rigorosa realizada por um escritório de advocacia sobre alegações de condutas impróprias.
No mesmo comunicado, foi anunciada uma reestruturação na liderança, com Larry Fink, da BlackRock, e Andre Hoffmann, vice-presidente da Roche Holding, assumindo interinamente o cargo de co-presidentes do conselho de curadores do WEF, após a saída de Peter Brabeck-Letmathe, presidente interino.
“Após uma análise minuciosa dos fatos, o conselho concluiu que, embora a organização necessite evoluir para um modelo mais colaborativo, não há evidências de irregularidades materiais por parte de Klaus Schwab”, disse o comunicado oficial.
Além disso, foi destacado que não existem evidências de má conduta por parte de Hilde Schwab, esposa de Klaus.
Esse desfecho encerra uma contenda gerada entre o fundador da icônica instituição e seu conselho, alimentada por reportagens que levantavam suspeitas sobre a atuação de Schwab.
Vale lembrar que Schwab renunciou de forma abrupta ao WEF em abril passado, em meio a alegações que desencadearam a implementação da investigação focada em diversos tipos de acusações, incluindo o uso inadequado dos recursos do fórum por parte do fundador, então com 87 anos.
A tensão escalou quando Schwab acusou o conselho de vazar detalhes da investigação à imprensa, criando um obstáculos para um acordo entre as partes.
“Irregularidades menores, advindas da linha tênue entre contribuições pessoais e operações do Fórum, refletem um comprometimento profundo, e não intenção de má conduta”, afirmou o WEF, que se comprometeu a melhorar sua governança.
Fink e Hoffmann já eram membros do conselho do WEF. O evento principal da entidade, a tão aguardada reunião anual em Davos, é considerada uma reunião essencial para banqueiros, empresários e políticos ao redor do mundo. A próxima edição está agendada para janeiro de 2026.
“Permanecemos otimistas. O Fórum tem uma chance de fomentar a colaboração internacional, gerando prosperidade e distribuindo-a de maneira mais equitativa”, destacaram Fink e Hoffmann em um comunicado conjunto.

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