Warren Buffett e sua Berkshire Hathaway continuam a traçar um caminho estratégico no mundo dos investimentos. Em um movimento notável, o conglomerado de Omaha reduziu sua presença no Bank of America, cortando sua participação para 8,9% no último trimestre, após a venda de impressionantes 117,5 milhões de ações, conforme apontam registros regulatórios divulgados nesta sexta-feira (14).
Os olhos estavam voltados para essa atualização por parte de executivos e acionistas do Bank of America, que aguardavam ansiosamente por notícias após a Berkshire reduzir a participação para menos de 10%, isentando-se da obrigatoriedade de divulgar transações rapidamente. Agora, o restante da participação vale cerca de US$ 31,9 bilhões, um número que provavelmente só fará crescer o interesse no desempenho da empresa.
Buffett, agora com 94 anos, começou a reduzir seu investimento em meados de julho, e, curiosamente, não ofereceu muitas explicações para esse movimento. O que se segue? Bem, após um corte na participação da Apple no início de 2024, a Berkshire decidiu manter sua posição na gigante da tecnologia, que continua sendo a maior participação, representando impressionantes 28% do portfólio do conglomerado. Além disso, o valor dessa participação aumentou em mais de US$ 5 bilhões no último trimestre.
A movimentação da Berkshire não parou por aí. A empresa também ampliou suas apostas comprando ações da SiriusXM e da Occidental Petroleum durante o trimestre, mas fez um movimento ousado ao reduzir sua participação no Citigroup em impressionantes 73%, com a venda de 40,6 milhões de ações. Mais surpreendente ainda, Buffett descartou sua participação na Ulta Beauty, uma ação que foi adquirida apenas no segundo trimestre antes da redução.
As expectativas agora se voltam para a Berkshire, que deve divulgar os resultados anuais e a tradicional carta de Buffett aos acionistas ainda este mês. O que mais haverá por trás dessa estrela dos investimentos?

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