O presidente dos EUA, Donald Trump, revelou que as perspectivas para um acordo comercial com a Coreia do Sul estão “parecendo boas”. A afirmação veio após uma conversa telefônica com o presidente sul-coreano interino, Han Duck-soo, na qual discutiram a possibilidade de uma parceria vantajosa para ambas as nações.
“A equipe deles está a caminho dos EUA, e as coisas estão parecendo boas”, postou Trump em suas redes sociais. Além da Coreia do Sul, Trump também mencionou que muitos outros países estão interessados em firmar acordos com os Estados Unidos. Ele expressou confiança nas negociações, dizendo: “Temos os limites e a probabilidade de um GRANDE ACORDO”.
Contudo, Trump foi menos otimista em relação às negociações com a China, afirmando que “aguarda a ligação deles”. Segundo o presidente, “a China também quer fazer um acordo, desesperadamente, mas eles não sabem como começar”. Ele acredita que a comunicação com a China é crucial. “Isso vai acontecer!”, declarou.
Os aumentos de tarifas programados pelo presidente dos EUA incluem uma taxa de 25% sobre importações da Coreia do Sul, que entrará em vigor após a meia-noite, horário de Nova York. As reações do mercado foram positivas, com o índice S&P 500 subindo 3,4% e o Nasdaq 100 aumentando 3,5% depois dos comentários de Trump, o que gerou otimismo sobre a possibilidade de acordos que possam reduzir ou evitar tarifas.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, reforçou a ideia de que “o Japão terá prioridade” nas negociações, enquanto outras nações tentam persuadir Trump a reconsiderar suas tarifas. Trump, por sua vez, enviou sinais mistos sobre a possibilidade de isenções, e ameaçou impor uma tarifa adicional de 50% à China se eles avançarem com retaliações.
Em conversas anteriores, Trump mencionou a necessidade de abordar questões além do comércio e tarifas, estabelecendo um “processo bonito e eficiente” para lidar com as questões comerciais. Durante a conversa com o líder sul-coreano, ele comentou sobre o superávit comercial do país e sobre sua grande compra de gás natural liquefeito dos EUA, enfatizando a importância da proteção militar que os EUA oferecem à Coreia do Sul.

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