O presidente Donald Trump visitou o Texas e expressou seu espanto ao relatar que a devastação causada pelas enchentes extremas é “difícil de acreditar”. As inundações resultaram em mais de 120 mortes e deixaram dezenas desaparecidas na região de Hill Country, tornando a situação ainda mais alarmante.
Durante sua visita, Trump reafirmou o comprometimento de seu governo com os cidadãos afetados, assegurando recursos para as operações de busca, resgate e reconstrução das comunidades em necessidade. “Minha administração está fazendo tudo ao seu alcance para ajudar o Texas”, afirmou em uma mesa-redonda em Kerrville, TN, com socorristas e autoridades locais.
A conversa deixou claro que a primeira-dama e o presidente estavam ali em nome da nação, expressando apoio e compaixão pela tragédia: “Ninguém pode imaginar a magnitude deste evento devastador”, declarou Trump, enfatizando a dor coletiva.
Entre os mortos estavam crianças de um acampamento de verão nas proximidades do Rio Guadalupe, evidenciando a urgência da situação. O Camp Mystic confirmou perdas trágicas de 27 acampantes e conselheiros, com o condado de Kerr relatando 36 crianças e 60 adultos entre as vítimas.
O número de desaparecidos continua alarmante, com cerca de 160 pessoas ainda sem notícias. As buscas estão em andamento, e as autoridades temem que o número de fatalidades aumente à medida que os socorristas vasculham os escombros.
Trump começou sua visita sobrevoando a área afetada de helicóptero, confrontando a realidade da destruição: caminhões capotados e árvores derrubadas ilustravam claramente a força das águas rápidas.
A resposta à tragédia vem sendo criticada, especialmente sobre a falta de sistemas de alerta eficazes. Muitas vozes se ergueram, sugerindo que faltaram sirenes de alerta no condado propenso a enchentes, gerando preocupação entre os moradores sobre a comunicação de previsões climáticas.
Democratas questionaram a possível influência dos cortes de pessoal cometido pela administração Trump, que abrange a National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia), sobre a resposta ao desastre, uma crítica que foi rapidamente rejeitada pela Casa Branca, caracterizando-a como “depravada e desprezível”.
Trump, visivelmente irritado, respondeu a perguntas sobre os alertas, defendendo a eficácia das equipes de emergência: “FOi heroísmo. Foi incrível. O trabalho que todos vocês fizeram foi notável,” disse ele, se referindo aos esforços das forças de resgate.
A tragédia ainda reabriu o debate sobre a função da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) e sua eficácia. Trump, que já havia criticado a agência em outras ocasiões, elogiou a resposta da FEMA no Texas, enquanto chamava atenção para os esforços da sua administração.
No último domingo, Trump assinou uma declaração de desastre para o condado de Kerr e mobilizou a Guarda Costeira dos EUA para auxiliar nas operações de busca e resgate. A FEMA também está enviando recursos adicionais, demonstrando a seriedade da situação.
Além disso, o governador do Texas, Greg Abbott, chamou uma sessão legislativa especial para discutir medidas de prevenção de desastres, incluindo sistemas de alerta para áreas rurais. O vice-governador, Dan Patrick, prometeu assistência financeira para instalar sirenes em localidades necessitadas.
“Depois de ver esse evento horrível, imagino que deveríamos ter alarmes de algum tipo,” deslizou Trump em uma entrevista à NBC News, enfatizando a necessidade urgente de investimento em infraestrutura de segurança.

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