O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou claro que não cederá na questão das tarifas sobre a China para facilitar negociações comerciais. “Não”, foi a resposta direta de Trump a um repórter que perguntou se ele estava disposto a reduzir as tarifas de 145% sobre as importações chinesas, em uma tentativa de trazer a segunda maior economia do mundo à mesa de diálogo.
Os comentários foram feitos nesta quarta-feira (7), em um evento onde Trump também assinou a posse do novo embaixador dos EUA na China, David Perdue. Essa posição firme de Trump ocorreu poucos dias antes de uma reunião crucial entre o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, que se encontrarão na Suíça com o vice-premiê da China, He Lifeng, para discutir as questões comerciais.
A postura do presidente evidencia a profunda divisão que ainda paira entre os EUA e a China em questões comerciais e o árduo caminho em direção a um possível acordo que possa reduzir as tarifas. Trump também se defendeu de alegações de que os EUA teriam iniciado conversas comerciais com a China, afirmando que quem faz tais afirmações “deveria voltar e estudar seus arquivos”.
Além disso, Trump mencionou que, até recentemente, os EUA estavam “perdendo um trilhão de dólares por ano” para a China em comércio, mas agora “não estamos perdendo nada”, referindo-se ao déficit comercial que antes era ponto de preocupação.

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