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Trump descarta Dimon para cargo em seu governo e avança em escolhas na economia

Trump mencionou Dimon como uma opção para o Tesouro, mas recuou. A disputa por cargos no governo esquenta com novos nomes em jogo.

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Jamie Dimon JPMorgan

O presidente eleito Donald Trump deixou claro que Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase & Co., não será convidado para integrar seu governo de segundo mandato. Em uma declaração assertiva na sua rede Truth Social, Trump expressou: “Tenho grande respeito por Jamie Dimon, mas ele não fará parte da administração Trump. Agradeço a Jamie pelo seu excelente serviço ao nosso país!”

Vale lembrar que, em junho, Trump havia considerado Dimon para o cargo de Secretário do Tesouro durante uma entrevista à Bloomberg Businessweek. Naquela ocasião, ele afirmou: “Ele é alguém que eu consideraria, claro.” No entanto, em julho, o ex-presidente se contradisse, alegando que “nunca discutiu, nem pensou em” Dimon para qualquer cargo, insinuando que a sugestão talvez tenha vindo da “Esquerda Radical.”

Competição pelo cargo de Secretário do Tesouro

A equipe de Trump já está em busca de candidatos para o posto de Secretário do Tesouro, com nomes como Scott Bessent, fundador do Key Square Group LP; Howard Lutnick, CEO da Cantor Fitzgerald LP; Robert Lighthizer, ex-representante comercial dos EUA; e Jay Clayton, ex-chefe da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) na disputa. A decisão sobre quem assumirá essa posição chave deve ser anunciada nos próximos dias.

Recentemente, o New York Times revelou que Dimon havia, de maneira discreta, demonstrado apoio à vice-presidente democrata Kamala Harris, concorrente de Trump. Além disso, sua esposa, Judy Dimon, fez campanha em Michigan, um estado que pode ser decisivo nas eleições.

Uma ‘Era de Ouro’ pela frente?

Bessent, um dos fortes candidatos para o Tesouro, elogiou a política econômica de Trump, afirmando que ela beneficiou muitos setores. Em sua fala no programa Fox and Friends, Bessent enfatizou: “Todos me perguntam: ‘O que você diria para o presidente Trump fazer?’ A verdade é que não preciso dizer nada. Ele já fez! Sob Trump 1.0, tivemos uma economia forte.”

Ele ainda previu uma “era dourada” para os EUA nos próximos quatro anos, destacando a reindustrialização e a liderança energética. Esta disputa pelo cargo de Secretário do Tesouro está gerando atenções, com apoios e críticas fervorosas entre os candidatos. Lutnick, co-presidente na equipe de transição, tem criticado Bessent por ser moderado em questões de tarifa, aumentando a tensão entre os dois.

Novo Chefe de Gabinete

Trump decidiu nomear Sergio Gor, cofundador de uma editora conservadora, para comandar o Escritório de Pessoal Presidencial, conforme reportagens. Donald Trump Jr. também elogiou a escolha via X, afirmando: “Ótima notícia! Sergio será excelente!”

O papel de Gor será crucial, pois ele será responsável por avaliar candidatos e preencher uma infinidade de cargos nas agências federais. Aproveitar a experiência e lealdade dos funcionários será essencial para o novo mandato de Trump, que busca pessoas alinhadas com seus objetivos.

Futuro da Comunicação da Casa Branca

Após especulações, Alina Habba, uma das advogadas de Trump, declarou que não está interessada em ser a nova Secretária de Imprensa. Em sua mensagem no X, ela comentou: “Embora lisonjeada, não estou considerando essa função. Gritar de um púlpito é divertido, mas poderei ser mais útil em outras áreas.”

Esse papel é extremamente relevante para Trump, que sempre monitorou de perto as atuações de seus porta-vozes durante o primeiro mandato, enfrentando uma dura batalha com a imprensa e levantando polêmicas em várias ocasiões.

A Proposta de Gaetz para Procurador-Geral

No Senado, o senador James Lankford, de Oklahoma, afirmou que a nomeação de Matt Gaetz para Procurador-Geral será tratada como qualquer outra. “Faremos a confirmação de Matt Gaetz com a mesma seriedade,” disse Lankford durante uma entrevista no Fox and Friends.

Questionado sobre a possível influência de Trump na nomeação, Lankford espera que o ex-presidente atue ativamente no processo, considerando-o um “líder pró-ativo.”

Trump causou uma grande surpresa ao indicar Gaetz, que já enfrentou investigações por alegações de má conduta. A escolha de Gaetz poderá testar a verdadeira força da influência de Trump sobre os republicanos no Senado, os mesmos que terão o papel de confirmar os indicados de sua administração.

Com uma margem estreita de 53-47, será possível que apenas quatro senadores republicanos barrassem a nomeação de Gaetz. O ex-presidente da Câmara, Kevin McCarthy, que sofreu com a atuação de Gaetz, previu uma difícil confirmação para ele.

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