A Casa Branca acaba de confirmar uma decisão impactante: o presidente Donald Trump assinará nesta terça-feira (3) um decreto que novamente agressivamente eleva as tarifas sobre aço e alumínio de 25% para impressionantes 50%.
A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, adiantou que essa alteração vigorará a partir de 4 de junho, embora ainda não tenha fornecido um cronograma detalhado para sua implementação.
Esse aumento provoca intensas tensões comerciais entre os EUA e seus parceiros globais, especialmente neste momento crítico em que o governo negocia tarifas “recíprocas”, com um prazo marcado para o dia 9 de julho.
Os efeitos foram rápidos: após o anúncio, as ações nas bolsas sentiram o impacto, com quedas acentuadas nas ações de fabricantes de equipamentos pesados e montadoras automobilísticas.
Vale ressaltar que a capacidade de Trump de impor tarifas de forma unilateral enfrenta obstáculos legais. Um tribunal federal já havia suspendido tarifas anteriores que foram impostas sob uma lei de emergência, embora as tarifas sobre os metais não tenham sofrido o mesmo impacto. Isso, no entanto, não parece intimidar a Administração Trump.
Durante um discurso enérgico na fábrica da US Steel, na Pensilvânia, Trump anunciou a decisão e expressou apoio pela venda da companhia para a Nippon Steel, garantindo que ela permaneceria sob controle norte-americano: “Isso significa que ninguém vai conseguir roubar sua indústria”, declarou confiante aos trabalhadores do setor. “Está em 25%, eles conseguem passar; em 50%, não conseguem mais passar.”
Após o discurso, Trump não hesitou e também anunciou em suas redes sociais que a tarifa sobre o alumínio teria destino semelhante, aumentando para o mesmo patamar de 50%.
A administração enfrenta um verdadeiro embate judicial sobre a maior parte das tarifas que foram impostas sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), mas as tarifas de aço e alumínio estão imunes a esses desafios legais, aplicadas sob outra fundamentação legal.
Essa decisão é apenas mais um capítulo das complexas batalhas comerciais que marcam a gestão Trump, afetando todo o cenário econômico americano.
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