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Trump assume controle do Kennedy Center e homenageia Stallone e Kiss

Anfitrião do Kennedy Center Honors, Trump promete renovação e provoca polêmica com suas escolhas. Stallone, Kiss e outros serão homenageados nesta celebração.

Cerimônia de anúncio no Kennedy Center
<p>WASHINGTON, DC – 13 DE AGOSTO: O mandatário dos EUA, Donald Trump (à esquerda), revela os candidatos para o Prêmio Kennedy Center Honors anual, a artista Gloria Gaynor e os integrantes da banda de rock Kiss, durante um evento no Kennedy Center em 13 de agosto de 2025, em Washington, DC. É esperado que Trump declare os primeiros candidatos do Kennedy Center Honors anual desde que assumiu a presidência do conselho do centro no início deste ano. (Foto de Andrew Harnik/Getty Images)</p>

O presidente Donald Trump acaba de anunciar que será o anfitrião do Kennedy Center Honors, evento que celebrará as contribuições do ator Sylvester Stallone, da icônica banda de rock Kiss e da renomada cantora Gloria Gaynor, entre outros. Este evento ocorre durante seu primeiro ano na presidência do prestigiado centro de artes performáticas em Washington, DC.

Trump não apenas se coloca como anfitrião, como também prometeu empreender uma renovação completa do John F. Kennedy Center for the Performing Arts. Ele mencionou que planeja substituir todas as poltronas e melhorar a infraestrutura com um investimento considerável de US$ 257 milhões oriundos de seu projeto de lei de impostos e gastos. O objetivo? Transformá-lo na “joia das artes e cultura americanas”.

“Vamos elevar isso a um nível superior, mais alto do que jamais alcançamos”, declarou Trump em um evento na quarta-feira, enfatizando que o centro terá um papel fundamental na celebração do 250º aniversário do país no próximo ano.

Além de Stallone e Kiss, outros homenageados incluem o ícone da música country George Strait e o famoso ator de teatro britânico Michael Crawford.

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Esse evento é um exemplo claro do esforço contínuo de Trump para retomar o controle da capital do país, que, segundo ele, está sobrecarregada por crime e pela ideologia “woke” promovida por líderes democratas. Recentemente, tropas da Guarda Nacional chegaram a Washington após a federalização do departamento de polícia local, um movimento polêmico considerado desnecessário por muitos, especialmente em um momento em que as taxas de criminalidade estão em seus níveis mais baixos em 30 anos.

Durante seu primeiro mandato, Trump já havia enfrentado resistência nas cerimônias do Kennedy Center Honors, quando artistas ameaçaram boicotar o evento em protesto contra suas políticas. Agora, ele reestruturou o conselho de curadores, substituindo membros com aliados leais, algo que gerou controvérsia em uma instituição que sempre manteve uma tradição de governança bipartidária.

Na quarta-feira, Trump expressou sua empolgação com seu novo papel, comparando a experiência de ser anfitrião a seu antigo reality show, The Apprentice, e declarou: “Vai ser uma grande noite. Fui convidado para apresentar.”

Para defender seu controle sobre o Kennedy Center, Trump criticou escolhas artísticas anteriores, descrevendo-as como politizadas e alegando, sem apresentar provas, que a instituição estava em estado de deterioração e que recursos foram mal geridos anteriormente.

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“Nós revertendo completamente o declínio desta amada instituição nacional. Estava sendo deixada de lado”, ele afirmou. Ao afirmar que deveria tornar a situação política, Trump disparou: “Porque eles tornaram o Oscar político e isso faliu.” Não ficou claro como foram feitas as escolhas dos homenageados, mas Trump se disse “cerca de 98% envolvido” no processo. O presidente do Kennedy Center, Ric Grenell, e o curador Sergio Gor também participaram da seleção.

O gosto de Trump pela cultura também fica evidente nas suas escolhas, pois é fã de musicais, e Stallone já o comparou a um “segundo George Washington”.

Contudo, as mudanças implementadas por Trump geraram forte oposição na comunidade artística, resultando no cancelamento de eventos por artistas renomados. O musical Hamilton, em particular, decidiu não se apresentar. Trump, por sua vez, manifestou publicamente sua aversão pelo espetáculo, preferindo trazer produções que se alinhem mais com suas preferências.

Durante uma apresentação de Les Misérables, que ocorreu sob sua supervisão, Trump e a primeira-dama Melania participaram de um evento que foi recebido com reações mistas, incluindo vaias e aplausos. Situações semelhantes têm ocorrido frequentemente em eventos oficiais, indicando o clima polarizado em torno de sua presidência.

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O Kennedy Center, que abriga uma vasta programação cultural, incluindo teatro, ópera, balé e música orquestral, é um pilar da cena artística na capital. No entanto, as controvérsias que cercam a instituição refletem a agitação que Washington enfrenta sob a liderança de um presidente republicano forte em um cenário predominantemente democrata.

Adicionalmente, a cidade está sentindo os efeitos dos esforços de Trump para cortar o tamanho do governo federal, levantando preocupações sobre serviços essenciais após o Congresso retirou US$ 1 bilhão do orçamento da cidade. Há incertezas sobre o impacto das novas direções no Kennedy Center e seu futuro financeiro.

O ex-presidente do centro, David M. Rubenstein, um respaldo importante até hoje, levou a instituição a um novo patamar de doações. Grenell, por outro lado, demonstrou otimismo sobre a capacidade de expandir a base de doadores, argumentando que as mudanças são imprescindíveis para atrair mais atenção do público e assegurar o futuro do Kennedy Center.

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