O presidente Donald Trump fez um anúncio impactante, revelando que pretende implementar tarifas sobre uma variedade impressionante de importações, incluindo petróleo e metais. Este movimento expande seus planos já audaciosos, que vão muito além das tarifas destinadas a China, Canadá e México, programadas para o último sábado.
Durante uma coletiva no Salão Oval, onde assinava uma ordem executiva relacionada à desregulamentação, Trump enfatizou: “Vamos fazer produtos farmacêuticos e drogas, incluindo medicamentos. Também estamos focando em chips e produtos derivados deles.”
Trump fez questão de registrar que tarifas em chips e no setor energético estão no horizonte: “Aprovaremos tarifas em chips, além de petróleo e gás, isso deve ocorrer em torno do dia 18 de fevereiro. E também muitas tarifas no aço”, afirmou o presidente.
Ele destacou que Canadá, México e China não têm formas de evitar essas tarifas, que são uma resposta direta à sua percepção de falhas desses países em controlar o fluxo de migrantes indocumentados e substâncias ilícitas, como o fentanil, para os Estados Unidos. Trump também adiantou que os EUA “realizarão ações significativas” com tarifas direcionadas à União Europeia.
O mercado reagiu a seus comentários, e a cotação do petróleo subiu, com o West Texas Intermediate alcançando $73,33 às 16h em Nova York, refletindo a agitação econômica em resposta às suas declarações.
Especificamente, Trump indicou que as tarifas futuras se somariam a qualquer tarifa já em vigor, mas também ponderou sobre a possibilidade de reduzir a taxa sobre o petróleo de 25% para 10% nas negociações com Canadá e México.
O presidente também está considerando a aplicação de novas tarifas focadas no setor de petróleo e gás a partir de 18 de fevereiro. As tarifas já declaradas para chips e produtos farmacêuticos visam reestruturar as cadeias de suprimentos e estimular a produção dentro dos EUA, com expectativa de um movimento acelerado.
Preocupações com preços e relações comerciais
A possibilidade de expansão das tarifas comerciais levanta preocupações. Trump ordenou relatórios sobre situações comerciais com prazo até 1º de abril, sinalizando a possibilidade de novas tarifas ou até mesmo sair do pacto comercial renegociado com Canadá e México.
Uma voz do governo chinês, Liu Pengyu, expressou a necessidade de diálogo nas relações comerciais: “As relações econômicas China-EUA são mutuamente benéficas. Divergências devem ser resolvidas por meio de consultoria, e não através de tensões.”
Economistas alertam que a implementação de tarifas pode aumentar os custos de produção e pressionar ainda mais os consumidores já afetados pela inflação sob crescente vigilância.
No entanto, Trump permanece firme em sua defesa das tarifas como um motor para o ressurgimento da manufatura e como uma estratégia de arrecadação tributária. Ele continua promovendo as tarifas como uma forma eficaz de [renovar cortes de impostos](#) e estabelecer novos benefícios.
Trump afirmou categoricamente: “Tarifas não causam inflação.” E ao comparar as tarifas a um muro físico na fronteira EUA-México, destacou: “Precisamos de uma barreira tarifária para garantir que os produtos farmacêuticos retornem ao nosso país.”
O futuro das tarifas impostas por Trump, central para sua campanha presidencial de 2024, é um elemento crítico para os mercados, que exibem nervosismo diante da incerteza em torno do cumprimento de suas promessas comerciais.
Negociadores e líderes empresariais aguardam ansiosos uma postura mais moderada de Trump em relação às tarifas, mas a primeira impressão mostra que ele está pronto para seguir firme com seu plano agressivo.

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