A recente estratégia tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, tem causado turbulência no mercado de petróleo. O que antes parecia confuso agora se cristalizou em uma só verdade: a expectativa para a demanda de petróleo bruto está em declínio.
Por algum tempo, os investidores deixaram de lado as questões relacionadas ao comércio, focando principalmente nas tensões no Oriente Médio. No entanto, a nova rodada de tarifas de Trump — as mais altas até agora — reacendeu os alarmes sobre uma possível guerra comercial global, que certamente afetará o consumo de petróleo.
Perspectiva do Mercado
A previsão de uma diminuição na demanda é um novo golpe para um mercado já sobrecarregado com o temor de um excesso de oferta. Adicionalmente, a desestabilização econômica na China, maior importadora de petróleo do mundo, acende um sinal de alerta: o mercado pode ter dificuldades para lidar com a oferta adicional que está por vir no segundo semestre do ano.
“A atenção de todos está voltada para a demanda e as tarifas”, explicou Joe DeLaura, estrategista global de energia do Rabobank.
Mark Malek, diretor de investimentos da Siebert, complementou: “O equilíbrio entre oferta e demanda tem sido um desafio nos últimos tempos. Nunca enfrentamos um cenário tão complexo, com um mercado paralelo em expansão e uma circulação de notícias em constante mudança.”
É evidente que os efeitos das tarifas de Trump vão além das fronteiras norte-americanas, moldando o panorama global do petróleo. A vigilância dos investidores agora se intensifica à medida que as consequências se desdobram.

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