Na última quinta-feira (22), Elias Rodriguez, um homem de 31 anos de Chicago, compareceu ao tribunal federal de Washington para encarar sérias acusações. Ele é suspeito de ter cometido homicídio de dois funcionários da embaixada israelense, em um ato brutal de ódio antissemita que ocorreu em frente ao Museu Judaico de Washington.
Rodriguez, que não apresentou defesa durante a audiência, foi colocado sob custódia pelo juiz Matthew Sharbaugh, com a próxima audiência marcada para 18 de junho. Entre as acusações que enfrentará estão homicídio e o uso de uma arma de fogo durante um crime violento. A pena máxima pode ser a morte.
De acordo com as autoridades, o crime ocorreu na noite de quarta-feira (21), quando Rodriguez teria assassinado o casal Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim e gritado “Palestina livre, livre”. O embaixador israelense, Yechiel Leiter, informou que o casal pretendia ficar noivo na próxima semana em Jerusalém, uma tragédia que se abateu sobre uma vida que estava apenas começando.
“Esse crime horrível não será tolerado”, afirmou Jeanine Pirro, a procuradora interina dos EUA para o Distrito de Columbia em coletiva de imprensa. O FBI investiga se há vínculos com atividades de terrorismo ou crimes de ódio. O diretor assistente do FBI em Washington, Steve Jensen, destacou que eles estão avaliando os dispositivos eletrônicos de Rodriguez na tentativa de ministrar um exame ideológico sobre seus escritos que poderiam indicar suas motivações.
Este ato de violência não foi apenas um ataque a uma embaixada; foi um ataque direto à comunidade judaica. Jeanine Pirro reforçou que a justiça deve ser feita: “Um jovem casal no início de sua jornada de vida teve seus corpos removidos de forma cruel em uma cidade estranha”. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também se manifestou, afirmando que Rodriguez agiu com claros objetivos: “Ele queria matar judeus.”
Este ataque ocorre em meio a um clima de tensão elevadíssima após a recente guerra entre Israel e Hamas, que já deixou um número devastador de vidas perdidas de ambos os lados. A retórica de ódio deve ser combatida com vigor, e ações como essas não podem mais ser toleradas pela sociedade.
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