A Casa Branca está em ebulição com a possível indicação de Stephen Miran, atual presidente do Conselho de Assessores Econômicos, para um cargo de governante do Federal Reserve. Segundo fontes, o presidente Donald Trump está inclinado a nomear Miran, que já criticou a política do Fed e seu presidente, Jerome Powell.
Recentemente, Trump fez uma declaração indicando que preferiria nomear um governador temporário ao invés de um sucessor para Powell, evidenciando sua insatisfação com a atual direção monetária. Se aprovado pelo Senado, o mandato de Miran será curto, expirando em janeiro.
Vale destacar que a governadora do Fed, Adriana Kugler, também anunciou sua saída, aumentando a especulação sobre quem ocupará cargos estratégicos na instituição financeira. A Casa Branca enfatiza que nenhuma decisão é oficial até que Trump a anuncie formalmente.
Em seus comentários, o porta-voz Kush Desai disse: “O presidente Trump está comprometido em escolher as pessoas mais competentes e vividas”, reiterando que discussões sobre a nomeação são meramente especulativas até que sejam confirmadas pelo próprio presidente.
Miran tem se destacado por suas críticas ao desempenho do Fed, abordando erros de política e acusando uma cultura de “pensamento de grupo” na instituição. Ele e Dan Katz, chefe de gabinete do Departamento do Tesouro, propuseram um plano abrangente de reforma em um artigo recente, que argumenta que o Fed deve voltar-se para sua verdadeira função, à parte da supervisão bancária.
Para Miran, o histórico recente do Federal Reserve deixa claro que a independência precisa ser reformulada. Ele defende a separação das funções de política monetária e de supervisão bancária para garantir que o processo de formulação de políticas não seja inflacionado por considerações externas.

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