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Stan Druckenmiller: Mercados apostam na vitória de Trump, mas ele não vota nele
Stan Druckenmiller afirma que mercados confiam na vitória de Trump, mas vai anular voto nas eleições.
O renomado investidor Stan Druckenmiller fez uma declaração impactante, afirmando que os mercados financeiros estão apostando fortemente em uma vitória de Donald Trump nas próximas eleições presidenciais dos EUA, que acontecem no mês que vem.
Em uma entrevista à Bloomberg Television nesta quarta-feira (16), Druckenmiller comentou sobre a tendência que viu nos mercados: “Nos últimos 12 dias, ficou claro que o mercado parece estar muito convencido de que Trump vai ganhar”, observou. “Essa confiança é visível nas ações dos bancos e até mesmo nas criptomoedas.”
Contudo, o bilionário deixou claro que não pretende votar nem em Trump nem na vice-presidente Kamala Harris. Druckenmiller não poupou críticas ao ex-presidente, chamando-o de “fanfarão” e questionando sua capacidade de liderar. Em relação a Harris, ele enfatizou que sua presidência seria prejudicial para o mundo dos negócios.
“Provavelmente, vou escrever o nome de alguém quando chegar a hora de votar”, afirmou Druckenmiller, que se absteve de fazer doações para qualquer um dos candidatos.
Aos 71 anos, Druckenmiller tem uma longa carreira de sucesso, incluindo a gestão de dinheiro para George Soros por mais de dez anos. Além disso, ele apoiou a campanha primária de Nikki Haley contra Trump. Ele também fez previsões sobre o futuro do Congresso, afirmando que é “extremamente improvável” que os democratas consigam o controle, mesmo se Harris vencer a presidência.
Caso a chamada “onda azul” ocorra, ele acredita que as ações podem enfrentar desafios por um período de três a seis meses. No entanto, uma onda vermelha é “provavelmente mais provável do que uma presidência de Trump com um Congresso controlado pelos democratas.”
Scott Bessent, ex-colega de Druckenmiller na Soros Fund Management, está assessorando a campanha de Trump em questões econômicas e sugeriu a ideia de criar um “presidente sombra” para o Federal Reserve, que serviria como um contraponto ao atual presidente Jerome Powell até o fim de seu mandato em maio de 2026.
Entretanto, Druckenmiller rechaçou a ideia de um “Fed sombra”, chamando-a de “horrível e irresponsável.”
Em sua crítica ao Federal Reserve, ele assinalou que o corte de meio ponto realizado em setembro foi um erro, e sua firma, Duquesne Family Office, vendeu títulos após o anúncio. O investidor enfatizou que o mercado deve moderar suas expectativas quanto ao ritmo e à extensão do afrouxamento monetário promovido pelo banco central.
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