A Shell está em conversas preliminares para adquirir a BP, de acordo com informações do Wall Street Journal. Esta abordagem representa um movimento estratégico notável no mercado de energia.
As discussões entre representantes das duas gigantes da indústria estão em andamento, mas ainda não foram divulgados detalhes sobre os termos de um possível acordo; a concretização de uma transação ainda está distante, segundo fontes que preferem permanecer anônimas.
As ações da BP, negociadas na bolsa de Nova York, apresentaram uma reação significativa ao anúncio, subindo 10%, alcançando o valor de US$ 32,94. Isso evidencia o impacto direto que essa especulação gera no valor de mercado.
Vale destacar que a BP enfrenta pressões contínuas após anos de desempenho insatisfatório e também por causa da atuação do investidor ativista Elliott Investment Management, que tem exigido mudanças significativas na gestão.
A especulação de aquisição já vinha crescendo, com a Bloomberg relatando, em maio, que a Shell estava considerando os prós e contras de um acordo.
Uma fusão entre Shell e BP não seria apenas um marco importante; seria uma das maiores aquisições da história do setor petrolífero, reunindo estas icônicas empresas britânicas em uma transação que tem sido discutida esporadicamente ao longo de várias décadas.
No passado, Shell e BP foram rivais próximas, com tamanho, alcance e influência globais semelhantes. No entanto, seus caminhos divergiram nos últimos anos, especialmente após a BP dar passos significativos rumo ao setor de energia de baixo carbono.

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