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Sanchez cobra união da esquerda francesa contra ascensão de Le Pen

Pedro Sanchez alerta que a aliança de esquerda precisa deter Le Pen, mesmo com pesquisas indicando seu potencial no parlamento francês.

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Pedro Sánchez

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, não hesitou em manifestar seu apoio à aliança de esquerda na França, que busca barrar a ascensão do populista partido União Nacional. Sua declaração marca mais um ícone europeu se posicionando abertamente sobre as eleições franceses.

Sanchez, em Bucareste, destacou uma tendência alarmante: os partidos de extrema direita estão transmitindo suas narrativas aos partidos tradicionais de direita, que falham em se opor a essa onda. Essa retórica reacionária abrange temas como imigração, igualdade de gênero e até a luta contra as mudanças climáticas.

“É nossa obrigação enfrentar essa onda reacionária, porque se não nós, quem o fará? São tempos críticos e somos a última linha de defesa. O futuro da Europa está em nossas mãos,” enfatizou ele em uma reunião da Internacional Socialista, no rol de uma aliança global de partidos de esquerda, na Romênia.

Líderes europeus e a França

“Portanto, progressistas franceses, todos estão atentos a vocês. A única maneira de controlar essa onda reacionária é através da governação,” acrescentou Sanchez, sublinhando a responsabilidade coletiva.

A política francesa vive um momento crucial: a possibilidade de a extrema direita assumir o controle governamental, algo que não ocorre há mais de meio século. Isso forçou os partidos que antes estavam em disputas a enterrar suas diferenças e formar uma frente eleitoral unida.

As pesquisas de opinião revelam que o Rally Nacional, de Marine Le Pen, e seus aliados podem se tornar o maior bloco na Assembleia Nacional, prevendo entre 170 e 250 cadeiras das 577 em disputa, conforme registros coletados recentemente. Contudo, conseguir a maioria absoluta é um desafio que eles ainda enfrentam.

A aliança de esquerda Nova Frente Popular deve conseguir entre 140 e 198 assentos, enquanto a bancada do presidente Emmanuel Macron tende a obter entre 115 e 162 assentos.

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