Na terça-feira (21), o CEO da Microsoft, Satya Nadella, fez uma declaração impactante sobre futuro de Sam Altman, sugerindo que ele estaria aberto a Altman retornar à OpenAI, ao invés de se juntar à sua empresa após a mudança inesperada no último fim de semana.
“Seja qual for a escolha de Altman, se voltar à OpenAI ou integrar-se à Microsoft, ele estará ao nosso lado”, afirmou Nadella durante uma entrevista à Bloomberg Television. Vale lembrar que a Microsoft é a principal patrocinadora da OpenAI, a startup que até pouco tempo era liderada por Altman, demitido na semana anterior, o que realmente comprova a relação estreita entre eles.
“Não importa onde Sam esteja, ele vai estar colaborando com a Microsoft”, enfatizou Nadella.
A demissão de Altman da OpenAI na sexta-feira (17) veio como uma bomba para o Vale do Silício, e os investidores imediatamente começaram a pressionar pela sua reinstalação. Neste meio tempo, no domingo (19), Nadella anunciou que contrataria Altman para liderar um novo departamento de inteligência artificial dentro da Microsoft.
Na segunda-feira, uma revolta se instaurou na OpenAI, com a maioria dos funcionários ameaçando deixar a empresa para seguir Altman à Microsoft, a menos que o conselho da OpenAI desistisse.
Nadella, por sua vez, afirmou que não havia recebido informações sobre qualquer transgressão cometida por Altman enquanto estava na OpenAI. “Tenho total confiança em Sam, sua liderança e habilidades, e é por isso que queremos acolhê-lo na Microsoft”, declarou ele durante a entrevista.
Ele também tocou em um ponto crucial: a OpenAI precisa passar por modificações em sua governança. “Mudanças súbitas, como essas, não são saudáveis. Precisamos garantir que tudo seja feito através de parcerias sólidas”, disse ele, referindo-se ao clima tenso surgido sem a consulta da Microsoft. “É vital que mudanças necessárias sejam implementadas de forma correta”, complementou.
Além disso, Nadella deixou claro que não tinha ideia do motivo por trás da saída de Altman. “Nenhuma informação me foi passada”, reforçou, apontando que o conselho não mencionou qualquer ato grave, exceto uma suposta falha de comunicação a ser corrigida.
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