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Robinhood colabora com investigações da Justiça em Nova York sobre corretagem
Justiça de Nova York está em meio a investigações sobre a corretagem da Robinhood, que enfrenta altos riscos regulatórios.
A Robinhood Markets confirmou que está cooperando com uma investigação liderada pelo escritório do procurador-geral de Nova York, focando na questão da “execução de corretagem”. Esse movimento ocorreu em um cenário de crescente supervisão regulatória.
Tanto a Robinhood quanto o escritório do procurador-geral de Nova York não ofereceram comentários imediatos após a divulgação do documento regulatório.
Nos últimos anos, a corretora tem sido alvo de intenso escrutínio. Em março de 2020, interrupções significativas no serviço impediram que seus clientes realizassem transações. Depois, em início de 2021, a onda de negociações de ações “meme” levou a Robinhood a restringir operações.
Além disso, as autoridades financeiras dos EUA adotaram uma abordagem mais rigorosa em relação à supervisão de criptomoedas após o colapso da FTX Trading, uma das principais corretoras do setor.
No documento apresentado na última quinta-feira, a Robinhood informou que já desembolsou cerca de US$ 175 milhões nos últimos anos para resolver ações movidas pela SEC (Securities and Exchange Commission, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários), pela FINRA (Financial Industry Regulatory Authority) e por outros reguladores estaduais.
“O setor de valores mobiliários é extremamente regulamentado e muitos aspectos dos nossos negócios envolvem riscos significativos de responsabilidade”, afirmou a Robinhood, ressaltando que esses riscos incluem ações judiciais coletivas e medidas regulatórias.
Em maio, a empresa revelou que a SEC e a FINRA estavam investigando o uso de um “canal de comunicação por fora” por seus funcionários. Em fevereiro, a corretora também foi intimada pela SEC e pelo gabinete do Procurador-Geral da Califórnia em relação a documentos ligados ao seu negócio de criptomoeda.
A investigação conduzida pelo procurador-geral do estado de Nova York foi inicialmente reportada pelo Wall Street Journal e pelo Law360.
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