Ouro atinge um marco histórico enquanto a tensão comercial aumenta! No início deste novo trimestre, o metal precioso chegou perto de US$ 3.150 por onça — um verdadeiro espetáculo de valorização em um cenário de preocupação econômica global. O motivo? O presidente dos EUA, Donald Trump, tem planos de anunciar tarifas amplas sobre todos os parceiros comerciais da América nesta quarta-feira, e é claro que isso acende o sinal de alerta entre os investidores, elevando a demanda por ativos de refúgio.
De fato, o ouro se destacou como uma das commodities mais promissoras de 2023, registrando o seu melhor desempenho no primeiro trimestre desde 1986. Essa subida impressionante se deve à constante aquisição por bancos centrais e uma demanda crescente em meio às intensas incertezas geopolíticas e macroeconômicas.
Segundo Quasar Elizundia, pesquisador da Pepperstone Group Ltd., “O ouro começa o segundo trimestre em uma posição historicamente sólida. A preocupação crescente com as tensões comerciais e geopolíticas é o principal motor desse rally excepcional do ouro.”
Ouro é o refuge mais seguro em tempos de incerteza, e os ETFs ligados ao metal precioso já registraram um aumento de mais de 6% em 2025, logo após quatro anos de saídas líquidas, segundo dados da Bloomberg. Com isso, os ativos de ouro atingiram seu nível mais alto desde setembro do ano passado.
A demanda física robusta e um ambiente macroeconômico favorável estão propiciando um rali interessante. Amy Gower, estrategista de commodities do Morgan Stanley, prevê que os preços do ouro poderão chegar a US$ 3.300 a US$ 3.400 ainda este ano — uma projeção que está em linha com as estimativas de outros grandes bancos, como o Goldman Sachs, que agora aposta em US$ 3.300 até o final do ano.
Recentes compras de barras, moedas e ETFs indicam um fluxo renovado para o mercado de ouro, e Gower acredita que “provavelmente ainda há muito mais por vir”. A perspectiva macroeconômica do ouro, especialmente sua comparação no portfólio de um investidor com outras alternativas, como taxa de juros, ações e títulos, é um ponto chave para entender esse fenômeno.
No último registro, o ouro à vista, que subiu impressionantes 19% no primeiro trimestre, ganhou mais 0,8%, alcançando US$ 3.149 por onça. Atualmente, ele é negociado a US$ 3.132,45 às 10h36 em Londres, enquanto o Índice do Dólar Bloomberg caiu 0,1%. Por outro lado, a prata, platina e paládio enfrentaram quedas.

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