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Economia

OPEP+ se reúne para decidir sobre cortes na produção de petróleo

Expectativa é de que a OPEP+ considere uma redução de até 1 milhão de barris por dia devido à volatilidade do mercado.

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<p>(Getty Images)</p>

No último sábado (3), os ministros da OPEP se encontraram em Viena para discutir um assunto crítico: os cortes na produção de petróleo. Com um cenário desafiador de demanda instável e preços voláteis, a reunião acontece em um momento de incerteza. Amir Zamaninia, governador do Irã na OPEP, expressou que “tudo está em cima da mesa”, indicando que as opções estão sendo amplamente consideradas.

Segundo Diamantino Pedro Azevedo, Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, as discussões iniciais foram encerradas e a reunião completa da OPEP+ está marcada para domingo, onde uma decisão final será tomada.

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De acordo com Helima Croft, estrategista-chefe de commodities do RBC, a probabilidade de uma redução no fornecimento de até 1 milhão de barris por dia é alta. Ela notou que o sentimento econômico atual e as preocupações em curso podem levar à necessidade de um novo ajuste na produção.

Este é apenas o segundo encontro presencial da OPEP+ desde que a pandemia forçou as reuniões online. O relacionamento que a OPEP mantém com a Rússia é uma peça chave nesse quebra-cabeça, especialmente após a guerra de preços em 2020. Surpreendentemente, a aliança continua a se manter unida contra os apelos dos EUA por um aumento na produção de petróleo.

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Com as sanções internacionais alterando o cenário do petróleo, a Rússia tem aumentado suas exportações para a Ásia, desafiando a Arábia Saudita em seus mercados tradicionais. No entanto, ainda há dúvidas sobre se a Rússia está realmente cumprindo seus compromissos de corte.

Recentemente, a OPEP+ já iniciou cortes em abril, mas as tensões permanecem. Apesar de um aumento temporário nos preços, a economia global em ritmo lento continua a pressionar a demanda, resultando em uma queda de 11% nos preços em Nova York durante maio, finalizando em cerca de US$ 68 por barril.

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Embora tenha havido uma leve recuperação no início de junho, a preocupação com a economia chinesa continua a afetar o sentimento do mercado, com os preços ainda 14% abaixo do pico de abril. O Ministro de Energia da Arábia Saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, em resposta a essa tendência negativa, alertou os especuladores para que “fiquem atentos”.

Porém, o Vice-Primeiro Ministro da Rússia, Alexander Novak, insinuou que novas medidas de cortes podem não ocorrer. Após críticas, ele suavizou sua posição, sugerindo que o grupo poderia reconsiderar sua estratégia. Mas a ineficácia dos cortes prometidos pela Rússia representa um desafio para a OPEP+ encontrar um consenso adequado.

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A reunião está sendo marcada por divergências entre os principais membros e pela decisão de barrar a cobertura de jornalistas de grandes agências de notícias, como Bloomberg e Reuters. Com os cortes de abril exigindo tempo para serem avaliados, analistas do JPMorgan Chase & Co. afirmam que os resultados ainda estão sendo monitorados.

O foco da OPEP e seus aliados permanece na estabilidade do mercado de petróleo. Hayyan Abdul Ghani, ministro do petróleo do Iraque, afirmou que qualquer decisão que promova equilíbrio e estabilidade será considerada sem hesitação.

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