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Novo ETF de Títulos de Catástrofe: Transforme Desastres em Oportunidades

Um inovador ETF de Títulos de Catástrofe promete revolucionar investimentos em desastres naturais como furacões e terremotos, oferecendo altos retornos.

Imagem de uma casa danificada após a tempestade.
<p>Uma casa destruída após a Tempestade Milton em St. Pete Beach, Florida, no dia 10 de outubro.</p>

Prepare-se para uma revolução financeira: os Títulos de Catástrofe estão ganhando destaque no mercado de investimentos! Estes ativos se destacaram por seus retornos impressionantes que superaram consistentemente o mercado de títulos de alto rendimento.

A partir do próximo mês, um ETF inovador, composto por até 75 dos 250 Títulos de Catástrofe disponíveis, fará sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Isso marca um momento histórico para os investidores que buscam diversificação em suas carteiras.

“Nosso objetivo é desmistificar esta classe de ativos complexa”, afirmou Rick Pagnani, cofundador e CEO da King Ridge Capital Advisors Inc.—a entidade responsável pela gestão do ETF. A parceria com a Brookmont Capital Management LLC do Texas evidencia a seriedade deste projeto.

Pagnani, que anteriormente liderou a mesa de valores mobiliários relacionados a seguros na Pacific Investment Management Co. (Pimco), alertou que montar um portfólio diversificado de Títulos de Catástrofe não é uma tarefa simples para o investidor comum. Com o ETF, as barreiras de entrada serão significativamente reduzidas, abrindo um novo campo de oportunidades.

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Retornos Atrativos em Perspectiva

O apelo dos Títulos de Catástrofe tem crescido, especialmente após seu desempenho superior em relação a outros setores da renda fixa. O Índice Global de Títulos de Catástrofe da Swiss Re subiu impressionantes 17% em 2024, dando continuidade a um ganho recorde de 20% no ano anterior. Para efeito de comparação, os títulos corporativos de alto rendimento nos EUA enfrentaram bimestrais de 8% em 2023 e 13% no ano passado.

Estas emissões são uma ferramenta valiosa para seguradoras, resseguradoras e governos, que buscam transferir o risco de desastres naturais para o mercado. Os investidores podem usufruir de grandes lucros se o desastre predefinido não ocorrer, mas também devem estar cientes das possíveis perdas substanciais caso o contrário aconteça.

À medida que eventos climáticos extremos se tornam mais frequentes, impulsionados pela mudança nas condições climáticas e pela urbanização em áreas arriscadas, a procura por Títulos de Catástrofe vem em um crescimento acelerado.

“Diversas seguradoras estão se afastando de áreas de alto risco devido ao aumento da vulnerabilidade dos ativos físicos”, observou Ethan Powell, diretor de investimentos da Brookmont. “Por isso, é crucial que mais capital seja direcionado para os Títulos de Catástrofe como uma proteção adicional contra perdas futuras.”

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O mercado de Títulos de Catástrofe, predominantemente americano, está avaliado em aproximadamente US$ 50 bilhões. As emissões têm sido “excepcionais” nos últimos anos, segundo a Artemis, uma consultoria especializada. Recentemente, a Elementum Advisors LLC anunciou a criação de um novo fundo, aproveitando o crescimento contínuo do mercado de Títulos de Catástrofe—um passo significativo para o capitalizar sobre riscos climáticos nos EUA.

Pagnani ressaltou que a lista de emissões continua robusta, com expectativas de que o mercado alcance US$ 80 bilhões até o fim da década.

Evitando Grandes Perdas: O Que Você Precisa Saber

Os investidores têm conseguido evitar grandes prejuízos, mesmo diante da devastação causada por furacões como Helene e Milton, e incêndios em Los Angeles. As gestoras de títulos estão constantemente aprimorando seus modelos para mitigar a probabilidade de ativação das cláusulas de pagamento, garantindo assim uma maior segurança aos investidores.

A última grande perda ocorreu em setembro de 2022, quando o Furacão Ian devastou a Flórida, gerando perdas de seguradoras de cerca de US$ 65 bilhões. Porém, as perdas associadas aos Títulos de Catástrofe foram limitadas a cerca de 2%, de acordo com o índice da Swiss Re.

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A Brookmont e a King Ridge estão atualmente em busca de parcerias para dar suporte ao lançamento, levantando entre US$ 10 milhões e US$ 25 milhões em capital inicial. O ETF já cumpriu os requisitos regulatórios e começará a negociação na Bolsa de Nova York sob o símbolo ILS.

O fundo cobrirá riscos climáticos, como furacões na Flórida, terremotos na Califórnia, tufões no Japão e tempestades na Europa. A Brookmont promete que, devido à baixa correlação dos Títulos de Catástrofe com os mercados convencionais, o ETF fornecerá “renda descorrelacionada” e será uma opção robusta em tempos de volatilidade.

Desafios para os Novatos: Entenda o Risco

No entanto, a alta complexidade dos Títulos de Catástrofe pode levantar questionamentos sobre sua adequação para investidores que não são especialistas. Na Europa, onde já existem instrumentos do tipo UCITS, esses ativos são frequentemente descritos como valores mobiliários de difícil compreensão.

“Investir em Títulos de Catástrofe é um caminho que não está isento de riscos”, alertou Pagnani. Contudo, ele acredita que um ETF diversificado pode reduzir a volatilidade e oferecer retornos significativos.

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Insights da Bloomberg Intelligence:

“Esperamos que os fundos temáticos de renda fixa continuem com um crescimento robusto, a partir da demanda forte e do desempenho dos Títulos de Catástrofe, que mostraram impressionantes retornos de cerca de 17% em 2024 e 20% em 2023. O mercado de dívida sustentável continua evoluindo, abrangendo produtos especializados como blue bonds, swaps de dívida por conservação ambiental, e os próprios Títulos de Catástrofe. Essa tendência deverá continuar em 2025.”

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