Uma nova era se aproxima nos aeroportos dos Estados Unidos: a Administração de Segurança no Transporte (TSA) pode finalmente acabar com a polêmica regra que obriga os passageiros a removerem os sapatos durante a triagem de segurança.
De acordo com fontes próximas ao assunto, a TSA está se preparando para reformular suas diretrizes, o que não apenas agilizaria o processo de embarque, mas também beneficiaria uma maior quantidade de viajantes — uma vantagem atualmente restrita aos participantes do programa TSA PreCheck.
Essa mudança representa o fim de uma das exigências mais criticadas após os ataques de 11 de setembro. Especialistas em segurança sempre defenderam que tirar os sapatos se tornou um mero “teatro de segurança”, sem efetivos benefícios à proteção. Se concretizada, essa iniciativa diminuiria os longos tempos de espera em filas que muitos passageiros enfrentam.
Além disso, a decisão da TSA alinha os procedimentos americanos com práticas já estabelecidas em importantes hubs de aviação ao redor do mundo, como na União Europeia, em Dubai e em Cingapura, onde a retirada de calçados não é um requisito habitual nas inspeções.
Essa obrigatoriedade foi instaurada em agosto de 2006, após um incidente em que Richard Reid, conhecido como o “homem-bomba do sapato”, tentou detonar explosivos escondidos em seus tênis durante um voo da American Airlines em 2001.
A TSA e o Departamento de Segurança Interna (DHS) estão ativamente buscando maneiras de reformular a experiência do passageiro, enquanto mantêm um rigoroso nível de segurança. “Quaisquer atualizações no nosso processo de triagem serão divulgadas por canais oficiais”, ressaltou a agência em seu comunicado.
A informação inicial sobre essa mudança foi compartilhada por Caleb Harmon-Marshall, ex-agente da TSA e criador do boletim de viagens Gate Access. Fique atento para mais atualizações!

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