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Milei se encontra com Xi Jinping no G20: Mudança de postura impressionante

Milei, que já criticou a China, agora busca fortalecer laços com o gigante asiático em busca de apoio financeiro vital para a Argentina.

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O presidente argentino Javier Milei, conhecido por sua postura anarcocapitalista e críticas contundentes ao comunismo, está prestes a se reunir com o presidente chinês Xi Jinping durante a cúpula do G20. Ironia ou pragmatismo? Essa mudança de tom mostra o quanto Milei está disposto a adaptar suas convicções em prol dos interesses econômicos da Argentina.

O encontro, programado para o evento internacional, destacará o impresionante avanço de Milei em sua postura política desde que assumiu o poder. Afinal, não há muito tempo, ele dizia: “Você negociaria com um assassino?” em referência à China. Mas a realidade econômica impõe desafios que exigem respostas práticas.

A China: Um Parceiro Indispensável

O gigante asiático torna-se cada vez mais relevante para a economia argentina, sendo um dos maiores compradores de commodities do país e uma fonte crucial de financiamento. A importância desse relacionamento econômico é inegável, e Milei tem se adaptado, suavizando suas críticas ao país após assumir o cargo em dezembro de 2022.

Desde então, trocas de correspondências com Xi têm ocorrido e discussões sobre uma visita oficial à China surgiram, embora ainda não haja planos concretos definidos. A acentuada dependência da Argentina em relação à China é uma realidade, e Milei, ao que parece, está ciente disso.

Além disso, o novo presidente argentino também procura fortalecer laços com Donald Trump, o ex-presidente dos EUA que já anunciou medidas rigorosas contra produtos chineses. Milei fez uma visita aos EUA para parabenizar Trump em seu resort, Mar-a-Lago, na Flórida, enquanto busca apoio para suavizar as negociações com o Fundo Monetário Internacional sobre a dívida de US$ 44 bilhões da Argentina.

Assim, quando Milei se encontrar com Xi na próxima semana no Rio de Janeiro, ele fará isso com a premissa de que uma relação positiva com os Estados Unidos pode ser um trunfo em suas negociações com o líder comunista da China. O pragmatismo político parece ter prevalecido em sua nova abordagem.

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