A Mercedes-Benz Group AG está tomando uma medida audaciosa ao transferir a produção de um de seus veículos para os EUA, respondendo às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump. Esta decisão não é meramente uma questão de logística, mas uma estratégia inteligente para se manter competitiva no mercado automotivo americano.
Em um comunicado oficial, a montadora alemã revelou que mudará a montagem de um “veículo de segmento central” para sua fábrica em Tuscaloosa, Alabama, até 2027. Contudo, o modelo específico ainda não foi divulgado. O que sabemos é que o SUV GLC, um dos importados mais populares, liderou vendas no ano passado, com 64.163 unidades vendidas nos EUA, um aumento notável de 58%. Essa informação é crucial, pois indica a crescente demanda pelos veículos da marca.
Trump, consciente do peso de suas tarifas sobre a indústria automotiva, assinou novas diretrizes esta semana para atenuar seu impacto. Apesar disso, a tarifa básica de 25% ainda está em vigor, e as consequência para os fabricantes de automóveis se tornam evidentes. A General Motors Co. mencionou recentemente uma exposição de até US$ 5 bilhões, refletindo a gravidade da situação.
A Mercedes também está considerando a adição de novos desafios à sua operação nos EUA, cujas tarifas poderiam inviabilizar a venda de seus veículos mais acessíveis, conforme reportado pela Bloomberg no mês passado. É um indicativo de que a montadora está avaliando seriamente sua presença no mercado.
A planta de Tuscaloosa, que é um centro vital para a produção da Mercedes, produziu aproximadamente 260.000 veículos em 2024, incluindo os modelos GLE, GLS, GLE Coupe e o luxuoso Mercedes-Maybach GLS. Além disso, também foram fabricados o SUV EQE, o SUV EQS e o SUV Mercedes-Maybach EQS, destinados a todos os mercados globais. Essa diversificação de modelos demonstra a ambição da Mercedes em manter sua liderança e inovação na indústria automotiva global.

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