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María Corina Machado temeu por sua vida e reivindica apoio internacional urgente

María Corina Machado denuncia repressão em artigo e clama por apoio da comunidade internacional após eleições contestadas na Venezuela.

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María Corina Machado discursa em um evento pós-eleitoral em Caracas na terça-feira. Fotógrafa: Andrea Hernandez Briceno/Bloomberg

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, revelou em um artigo impactante publicado no Wall Street Journal que está se escondendo, temendo pela própria vida. “Posso ser capturada enquanto escrevo estas palavras”, afirmou, um alerta claro sobre a realidade tensa no país.

Essas declarações vêm um dia após o presidente Nicolás Maduro ameaçar que ela e seu candidato substituto, Edmundo González, “deveriam estar atrás das grades”. Essa tensão política escancara o cenário perigoso que opositores enfrentam na Venezuela atual.

Além disso, Machado reafirmou que González foi o verdadeiro vencedor das eleições presidenciais de domingo, uma afirmação que desafia diretamente as alegações de Maduro. Ela instou a comunidade internacional a oferecer suporte à Venezuela, dizendo: “Nós, venezuelanos, cumprimos nosso dever. Votamos contra o Sr. Maduro. Agora, a comunidade internacional deve decidir se irá tolerar um governo demonstravelmente ilegítimo.”

A líder da oposição exigiu que a repressão imposta pelo governo cessem imediatamente para dar espaço a um acordo que possibilite uma transição democrática no país. Embora a comunidade internacional tenha implementado sanções contra o regime de Maduro, a pergunta que se impõe é: será que isso será o suficiente para provocar mudanças reais?

Além das provocações do governo, Maduro exigiu que Machado e González se apresentassem ao promotor, reiterando o pedido de prisão feito pela liderança legislativa nas últimas semanas, em meio a protestos populares crescentes.

Em sua angustiante situação, a maioria da equipe de Machado se encontra na clandestinidade, e seis de seus principais assessores, que se refugiaram na Embaixada da Argentina em Caracas, também temem uma invasão iminente. Com a custódia dos diplomatas feita pelo Brasil, a situação se torna ainda mais crítica, já que Maduro expeliu diversos diplomatas de outros países latino-americanos.

Diante de riscos constantes, a Costa Rica se ofereceu para conceder asilo político a Machado, González e outros perseguidos. Em resposta, Machado expressou gratidão, mas destacou que sua missão é manter a luta ao lado do povo venezuelano. A aceitação do asilo ainda permanece incerta, uma resposta esperada pela opinião pública e pela comunidade internacional.

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