Um juiz federal dos EUA tomou uma posição firme contra os planos do presidente Donald Trump para desmantelar o Departamento de Educação. Ele bloqueou, temporariamente, as iniciativas que visavam fechar o departamento e demitir milhares de funcionários, incluindo uma proposta que reduziria a força de trabalho pela metade.
O juiz Myong Joun, do tribunal distrital em Boston, emitiu sua decisão nesta quinta-feira (22), afirmando que os drásticos cortes de pessoal “provavelmente paralisariam o departamento”. Ele ordenou que a administração Trump reintegrasse os funcionários demitidos, essencial para a realização de funções cruciais exigidas pela lei americana, tais como a gestão dos empréstimos estudantis federais, o apoio a programas educacionais estaduais e a aplicação das leis de direitos civis.
Os estados e organizações que entraram com a ação judicial projetaram um cenário alarmante sobre o impacto irreparável que a incerteza financeira e as demissões trariam. Com isso, poderia haver atrasos significativos e um acesso dificultado a informações críticas das quais estudantes e educadores dependem. “O registro deixa claro que a verdadeira intenção dos réus é efetivamente desmantelar o Departamento sem que exista uma legislação que o autorize”, destacou Joun em sua sentença.

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