Na sexta-feira (25), a juíza estadual Hannah Dugan, do Tribunal de Circuito do Condado de Milwaukee, Wisconsin, foi presa por agentes do FBI, em meio a uma investigação que apura sua possível obstrução em um caso de imigração.
A prisão ocorreu por volta das 8h da manhã, conforme informações de Brady McCarron, porta-voz do Serviço de Marshals dos EUA. O diretor do FBI, Kash Patel, confirmou a detenção em uma postagem nas redes sociais que foi rapidamente deletada.
De acordo com o Milwaukee Journal Sentinel, a investigação gira em torno de alegações de que Dugan ajudou um imigrante sem documentos a evitar sua captura por agentes do ICE, algo que representa uma crescente tensão entre o governo Trump e o Judiciário.
Durant a audiência, o ICE tentou prender um cidadão mexicano, mas Dugan teriam redirecionado os agentes para o escritório de um colega juiz e facilitado a saída do réu por uma porta lateral, evitando sua detenção.
As autoridades não divulgaram ainda os detalhes específicos das acusações, mas foi informado que se tratam de crimes federais. Ao longo do dia, a localização de Dugan ficou incerta, mas McCarron confirmou que ela passará pelo processo de registro habitual.
Até o início da manhã, não havia registros disponíveis sobre o caso criminal da juíza no tribunal distrital federal de Milwaukee. Além disso, representantes do tribunal e do escritório do procurador dos EUA não responderam aos pedidos de informação sobre a data da primeira aparição de Dugan como ré.
Essa prisão ilustra a crescente animosidade entre o governo federal e juízes que se opõem a suas práticas de deportação, destacando a complexidade da legislação de imigração nos Estados Unidos.
Conforme essa situação se desenrola, será crucial acompanhar a repercussão e as possíveis implicações legais para a juíza e para o sistema judiciário americano.

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