Na abertura desta segunda-feira (7), as ações asiáticas estão demonstrando um comportamento cauteloso. Os investidores estão ansiosos por detalhes adicionais a respeito das tarifas de importação dos Estados Unidos, que estão previstas para entrar em vigor na data limite de 9 de julho.
Simultaneamente, o preço do petróleo sofreu uma queda significativa após a OPEP+ anunciar um aumento na produção. O dólar, por outro lado, manteve-se estável frente aos principais pares no início do pregão, enquanto os futuros das ações norte-americanas apresentaram recuo.
A expectativa é de que os mercados australiano, japonês e de Hong Kong abram com variações mínimas quando as negociações forem retomadas.
Esse início cauteloso acontece em um contexto onde a guerra comercial ainda lança sombras sobre as perspectivas de inflação e de lucratividade corporativa. O Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, comunicou que as tarifas por país serão implementadas a partir de 1º de agosto, fazendo com que os principais parceiros comerciais dos EUA se movimentem rapidamente durante o fim de semana, tentando firmar acordos ou negociando prazos mais longos.
“Isto reflete a incerteza relacionada ao prazo final de expiração das tarifas recíprocas de 9 de julho”, destacou Tony Sycamore, analista da IG em Sydney. Ele enfatizou que uma tarifa de 10% a 15% em muitos, se não todos, os países seria bem recebida pelos traders. Entretanto, uma tarifa superior a 20% “poderia desestabilizar os mercados em graus variados, dependendo da extensão do aumento”.
Em relação ao petróleo, o preço do petróleo bruto caiu quase 2% após a OPEP+ confirmar que sua produção aumentará a um ritmo mais acelerado do que o esperado no próximo mês, com oito membros-chave da aliança concordando em elevar a oferta em 548.000 barris por dia.

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