Uma grave invasão cibernética impactou a Administração Nacional de Segurança Nuclear (NNSA), a agência americana responsável pelo arsenal nuclear do país. Essa violação ocorreu em decorrência de um ataque ao software SharePoint da Microsoft, que já havia sido alvo de hackers anteriormente.
Embora a extensão dos vazamentos ainda permaneça desconhecida, a fonte que revelou essas informações, e que pediu para permanecer anônima, afirmou que não há evidências claras de que dados sensíveis tenham sido comprometidos.
A NNSA, que desempenha um papel crucial na produção e desmantelamento de armas nucleares, se viu no centro de uma exploração de vulnerabilidade que começou no dia 18 de julho, conforme confirmado por porta-vozes do Departamento de Energia. O impacto do ataque foi descrito como mínimo devido ao uso intensivo de sistemas de cibersegurança e nuvem da Microsoft.
De acordo com a porta-voz da NNSA, as redes da agência são projetadas para evitar compromissos, isolando informações críticas da internet. No entanto, especialistas alertam que mesmo informações não confidenciais podem levar a engenharia social e explor ações maliciosas.
O ataque foi atribuído a hackers apoiados pelo governo chinês, que têm como alvo alunos, empresas e instituições ao redor do mundo. Este incidente não é isolado, envolvendo também outras agências e setores, como o Departamento de Educação dos EUA e governos nacionais na Europa e no Oriente Médio.
A Microsoft identificou grupos como Linen Typhoon e Violet Typhoon, sendo responsáveis por tais falhas de segurança. A empresa assegurou que investigações estão em andamento para determinar a profundidade do ataque e proteger entidades futuras.
É fundamental que se mantenha vigilância constante para garantir a integridade das informações, principalmente quando lidamos com dados tão sensíveis quanto os do arsenal nuclear dos Estados Unidos.

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