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Governo Trump estuda IPO bilionário da Fannie Mae e Freddie Mac

Uma venda parcial das gigantes hipotecárias pode gerar US$ 30 bilhões e mudar o mercado financeiro. Entenda o que está em jogo!

Imagem de casas unifamiliares em San Marcos, Texas.
<p>Residências unifamiliares em uma área residencial em San Marcos, Texas<br /> Fotógrafo: Jordan Vonderhaar/Bloomberg</p>

Recentemente, o governo Trump iniciou discussões sobre a possibilidade de realizar uma oferta pública inicial (IPO) das gigantes hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac. A proposta, segundo altos funcionários da administração, pode ser lançada ainda este ano.

Se concretizada, essa manobra poderia valorizar as empresas em impressionantes US$ 500 bilhões. A iniciativa envolve a venda de uma percentual entre 5% e 15% das ações, com a expectativa de arrecadar cerca de US$ 30 bilhões.

É importante destacar que, até o momento, nenhuma decisão final foi tomada. O próprio presidente Donald Trump está ainda avaliando suas opções. A Wall Street Journal já havia antecipado essa potencial venda.

Na última sexta-feira (8), as ações da Fannie Mae e Freddie Mac registraram uma alta de até 22%, a maior em mais de dois meses, evidenciando a expectativa do mercado.

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O governo dos EUA socorreu essas empresas em setembro de 2008 para evitar perdas devastadoras durante a crise financeira. Desde então, os formuladores de políticas têm se debatido sobre o futuro das chamadas empresas patrocinadas pelo governo. Esforços do Congresso para desatrelar essas empresas das tutelações falharam repetidamente, em grande parte devido a preocupações sobre os custos das hipotecas e o compromisso com a habitação acessível.

Um funcionário mencionou que Fannie e Freddie poderiam continuar sob tutela durante o processo de abertura de capital.

Recentemente, Trump recebeu propostas de CEOs de grandes bancos a respeito de como implementar essa complexa operação. A CEO do Citigroup, Jane Fraser, se reuniu com Trump na quarta-feira (6). Outros líderes das principais instituições financeiras, como Goldman Sachs, JPMorgan Chase, Bank of America e Wells Fargo, também estão envolvidos nesse diálogo, conforme reportado pela Bloomberg na semana passada.

Participaram das discussões o Secretário do Tesouro Scott Bessent, o Secretário do Comércio Howard Lutnick e o Diretor da Federal Housing Finance Agency (FHFA), Bill Pulte, conforme fontes próximas ao assunto.

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A FHFA não se manifestou imediatamente sobre as recentes movimentações.

Em março, Pulte tomou a decisão de demitir a maioria dos conselhos das duas instituições e se auto nomeou presidente de cada uma delas. No entanto, o interesse dos investidores pode depender de Pulte abrir mão de seu assento nos conselhos, segundo a análise de David Dworkin, presidente e CEO da National Housing Conference.

“É fundamental que os conselhos sejam independentes para garantir o valor das ações. Os investidores buscam a segurança de que as empresas têm um compromisso fiduciário com o valor dos acionistas, livre de influências políticas”, observou.

Dworkin ainda enfatizou a complexidade do processo: “Concluir essa operação até o final do ano é um grande desafio, mas todos os indicativos mostram que as pessoas certas estão colaborando.”

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Uma potencial venda de ações beneficiaria hedge funds e outros investidores. Bill Ackman, da Pershing Square Capital Management, por exemplo, possui uma significativa participação na Fannie e tem pressionado publicamente a Casa Branca para que as tutelas sejam encerradas.

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