Fontes confiáveis revelaram que a Generali está considerando uma aliança estratégica com a Natixis Investment Managers. É uma notícia que pode mudar o jogo no mercado financeiro.
As conversas preliminares envolvem a fusão das operações de gestão de ativos entre essas duas potências financeiras. As fontes, por razões de confidencialidade, pediram para não serem identificadas.
De acordo com informações do Bloomberg News divulgadas em dezembro, o grupo francês BPCE, proprietário da Natixis, está em busca de opções estratégicas e a Generali poderia ser uma saída poderosa. Com impressionantes € 843 bilhões (R$ 5,135 trilhões) sob gestão até setembro, e US$ 1,3 trilhão (R$ 7,562 trilhões) geridos pela Natixis, o potencial de sinergia é enorme.
No mercado, as ações da Generali reagiram positivamente, alcançando uma alta de 1,3% nas negociações em Milão no dia 25 de setembro – seu maior nível desde maio de 2008.
A Natixis Investment Managers opera com um modelo de boutique, agregando empresas independentes renomadas, como a Harris Associates, famosa por sua atuação em ações de grande capitalização, e a empresa de private equity Naxicap.
Embora as discussões estejam em andamento, não há garantias de que um acordo seja selado. A Natixis pode também considerar outros parceiros. O Financial Times trouxe à tona as negociações com a Generali, mas representantes das duas empresas declinaram se pronunciar quando contatados pela Bloomberg.
Em uma movimentação estratégica, este ano, a Generali adquiriu a gestora de ativos Conning, que controla mais de US$ 117 bilhões (R$ 680 bilhões) em investimentos na Ásia, Europa e América do Norte. Além disso, a seguradora está de olho em um potencial acordo com a MGG Investment Group, sediada em Nova York, como parte de sua estratégia de expansão em ativos privados, conforme reportado pela Bloomberg News.
O CEO Philippe Donnet reafirmou a firme intenção da Generali de expandir sua atuação na gestão de ativos com o objetivo de criar uma plataforma global e diversificada. No entanto, ele destacou que aquisições significativas estão fora dos planos imediatos enquanto a empresa trabalha em seu novo plano estratégico.
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