Neste sábado (16), o furacão Erin se destacou ao atingir a incrível categoria 5 na escala Saffir-Simpson, alcançando ventos de até 257 km/h (160 mph). Isso ocorreu ao norte das ilhas do Caribe, mais precisamente a aproximadamente 170 km ao norte de Anguilla, nas Ilhas de Sotavento.
Nos próximos dias, as previsões do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) apontam que Erin seguirá sua trajetória pelo Atlântico ocidental, sem ameaçar diretamente a costa leste dos Estados Unidos. O fenômeno deverá passar entre as Bermudas e os Outer Banks, na Carolina do Norte, na quarta-feira (20). Embora traga mar agitado, erosão costeira e rajadas de vento, a região deve ser poupada dos impactos mais severos.
“A melhor expectativa é que Erin navegue exatamente entre as Bermudas e os Outer Banks”, destacou o meteorologista Dan Pydynowski, da AccuWeather.
A intensificação rápida do furacão tem sido impulsionada pela presença de águas oceânicas quentes, pela baixa presença de cisalhamento de vento e pela ausência de ar seco. Na manhã de sexta-feira (15), Erin ainda era uma tempestade tropical com ventos a 113 km/h. No entanto, em questão de 24 horas, ela disparou para a categoria 4 e, rapidamente, para a categoria 5.
Esse fenômeno – chamado de “intensificação rápida” – ocorre quando há um aumento de pelo menos 56 km/h nos ventos em apenas um dia. É uma situação que pode trazer surpresas para os moradores e autoridades costeiras, como aconteceu no ano passado com o furacão Milton, que atingiu a Flórida.
Ainda que não haja previsões de impactos diretos em grandes centros urbanos, Erin deve provocar chuvas torrenciais no Caribe, incluindo as Ilhas Virgens e Porto Rico, até domingo (17). Em áreas isoladas, a precipitação pode atingir até 15 centímetros, elevando o risco de enchentes repentinas e deslizamentos nas regiões montanhosas.

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