A grande maioria dos colaboradores da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) será colocada em licença administrativa, a partir de sexta-feira (7).
A medida afetará todos, exceto aqueles em funções consideradas ‘críticas para a missão’ e as lideranças centrais, conforme notificado em uma declaração na terça-feira (4). Os funcionários que atuam no exterior deverão retornar aos EUA em até 30 dias; no entanto, casos específicos poderão ser analisados individualmente.
A USAID, que tem enfrentado uma série de dificuldades, se tornou um épico campo de batalha nas tentativas de reestruturação do governo pelo presidente Donald Trump e pelo bilionário Elon Musk.
Recentemente, Musk tem abordado a temática da USAID em diversas postagens na plataforma de mídia social X, que é de sua propriedade. Trump, por sua vez, se referiu à agência como ‘dominada por um grupo de lunáticos radicais’.
Na última segunda-feira (3), o secretário de Estado Marco Rubio anunciou estar no comando da USAID e alertou os parlamentares que a possível extinção da agência será analisada após uma revisão de suas operações.
Essas interrupções foram amplamente vistas como um ataque direto à instituição e ao Congresso, responsável por aprovar legislação que regula e financia a USAID, levando alguns membros do partido democrata a prometerem resistir a essas mudanças.
A USAID gerenciou mais de US$ 43 bilhões em doações no ano fiscal de 2023, sendo a maioria dos recursos investidos na Europa e Eurásia, seguida pela África Subsaariana.
O memorando que anunciou a licença não foi assinado e concluiu com um simples ‘obrigado pelo seu serviço.’”

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