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EUA se preparam para novas sanções contra governo de Maduro após eleições contestadas

Após a reeleição polêmica de Maduro, EUA planejam 15 sanções e restrições de visto para parentes de oficiais do governo venezuelano.

<p>O líder venezuelano, Nicolás Maduro, faz um discurso após uma manifestação em prol de sua conquista nas eleições de 28 de julho – 17/08/2024 (Foto: Maxwell Briceno/Reuters)</p>

Os Estados Unidos estão se preparando para lançar uma nova onda de sanções contra altos funcionários do governo venezuelano, como resposta à reeleição contestada de Nicolás Maduro em julho.

Informações recentes indicam que o Departamento do Tesouro está prestes a divulgar 15 sanções direcionadas a autoridades ligadas a Maduro, as quais, segundo os EUA, “obstruíram a realização de eleições presidenciais livres e justas”. Esta revelação foi confirmada por documentos consultados pela Bloomberg.

Além das sanções, o Departamento de Estado também planeja restringir vistos para 34 parentes de oficiais do governo, conforme revelado por duas fontes internas que pediram anonimato.

Essas sanções visam líderes que, segundo os EUA, colaboraram com Maduro na desestabilização do processo eleitoral de 28 de julho. A lista inclui membros da autoridade eleitoral, do tribunal superior da Venezuela, da Assembleia Nacional, assim como agentes da polícia de inteligência militar, SEBIN e DGCIM. As sanções podem ser anunciadas ainda esta semana, mas os planos estão sujeitos a alteração.

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A recente onda de sanções acontece um mês após a autoridade eleitoral declarar que Maduro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo, apesar de evidências fornecidas pela oposição que sugerem uma derrota clara de Maduro.

Protestos contra a vitória de Maduro irromperam em Caracas e em outras cidades, resultando na prisão de mais de 2.400 venezuelanos, incluindo mais de 100 menores. Esta é a repressão mais severa durante os 11 anos de regime de Maduro.

Tanto os EUA quanto outros críticos questionaram a legitimidade da contagem de votos. Aliados de Maduro também pressionaram o governo a tornar públicas as tabulações eleitorais. Na segunda-feira (2), o governo de Maduro lançou uma operação contra o candidato presidencial Edmundo González, que foi apontado como vencedor nas eleições por diversas fontes, incluindo os EUA.

Um porta-voz do Departamento do Tesouro se absteve de comentar sobre o assunto, enquanto representantes do governo da Venezuela não forneceram respostas aos pedidos de comentários. Um funcionário do Departamento de Estado apontou que a agência não divulga antecipadamente suas ações de sanções.

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Entre os indivíduos que devem enfrentar sanções estão:

  • Yván Gil, Ministro das Relações Exteriores da Venezuela;
  • Héctor Rodríguez, Governador do estado de Miranda;
  • Caryslia Rodríguez, Presidente da Suprema Corte;
  • Rosalba Gil, Diretora do Conselho Eleitoral; e
  • Pedro Infante, Vice-Presidente da Assembleia Nacional.

A Bloomberg não conseguiu contato imediato com esses indivíduos na noite de segunda-feira.

A lista de sanções incluirá também oficiais militares envolvidos na repressão e tortura de dissidentes do regime de Maduro. Estados Unidos ainda trabalha em uma nova lista voltada a principais financiadores do regime, conforme informações de fontes confiáveis.

Documentos revelam que os EUA acreditam que essas autoridades desempenharam um papel na violação de um acordo de outubro que buscava garantir eleições mais livres e justas na Venezuela.

Por fim, na segunda-feira, o Departamento de Justiça dos EUA confiscou um jato Dassault Falcon 900EX, que pertencente a Maduro, devido à violação das sanções. O avião, interceptado após pousar na República Dominicana, havia voado para a Flórida antes de sua apreensão.

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