O governo Trump avança com a ampliação das sanções tecnológicas contra a China, mirando especialmente subsidiárias de empresas já penalizadas. Essa mudança pode significar um novo capítulo nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Segundo fontes próximas, a nova regulamentação obrigaria empresas majoritariamente controladas por firmas sancionadas a obter licença do governo dos EUA para transações. Essa medida, além de inibir a tentativa de contornar as restrições, busca fortalecer a posição dos EUA no competitivo mercado tecnológico global.
Atualmente, gigantes como Huawei e Yangtze Memory Technologies enfrentam sanções rigorosas, e o novo plano visa intensificar a pressão sobre essas empresas. A situação se torna ainda mais complicada com as tensões geradas por acusações mútuas entre Washington e Pequim, especialmente após alegações da administração Trump sobre violações das negociações em Genebra.
A Casa Branca e o Departamento de Comércio, notavelmente silenciosos nessa questão, ainda não comentaram publicamente sobre as novas medidas. Contudo, espera-se que a nova regra seja divulgada em junho, estabelecendo um limite de 50% de propriedade para subsidiárias dessas empresas. Essa estratégia delineada por formuladores de políticas dos EUA tem sido descrita como uma tentativa de evitar manobras astutas no que muitos chamam de um jogo de “gato e rato” na arena tecnológica.
As tensões já são palpáveis, com os controles de exportação dos EUA irritando as autoridades chinesas, enquanto represálias de Pequim em relação a minerais críticos causam reações em Washington. As futuras sanções prometem focar na Changxin Memory Technologies e em partes da SMIC, ampliando o escopo das ações contra empresas que se adaptam rapidamente às exigências do mercado.
O contexto está em constante evolução e com cronogramas ainda indefinidos, o cenário será digno de monitoramento constante. Em meio a isso, há quem aponte que a adoção dessas novas regras poderá ser crucial para moldar o futuro da competição tecnológica entre EUA e China.

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