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Dolphins em negociações para venda de participação a investidores bilionários

Negociação histórica pode inaugurar transações de private equity na NFL, com avaliação de R$ 43 bilhões.

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O magnata Stephen Ross, proprietário do Miami Dolphins, está em conversas decisivas com a renomada Ares Management e o rico Joe Tsai para a venda de partes significativas da equipe da NFL e outros ativos valiosos, avaliando o negócio em impressionantes US$ 8,1 bilhões (R$ 43 bilhões), conforme informações de fontes próximas ao processo.

De acordo com as informações, a Ares irá adquirir uma fatia de 10% nos ativos, que incluem o Hard Rock Stadium e o Grande Prêmio de Fórmula 1 de Miami. Essa negociação é conduzida sob sigilo, pois os detalhes ainda estão em discussão. Joe Tsai, que também é proprietário do Brooklyn Nets da NBA e do New York Liberty da WNBA, comprará 3% através de sua family office, a Blue Pool Capital.

Até o momento, tanto os Dolphins quanto a NFL e a Ares não se pronunciaram sobre o assunto. Os porta-vozes de Tsai, reconhecido como presidente e cofundador do gigante do comércio eletrônico Alibaba, não comentaram imediatamente sobre o pedido de informações.

Essa possível negociação representa um marco na NFL, pois pode se tornar a primeira transação de private equity na liga, seguindo uma recente mudança nas regras de propriedade que permite a participação de investidores institucionais. Contudo, é importante ressaltar que as conversações estão longe de serem concluídas e podem sofrer alterações ou até mesmo não se concretizar.

Stephen Ross, também um bilionário, se prepara para a reunião de proprietários da liga em dezembro, onde buscará a aprovação do acordo, segundo as fontes. Ross e a equipe dos Dolphins estão sendo assessorados pela BDT & MSD Partners.

Em 2008, Ross adquiriu 50% dos Dolphins, do estádio e dos terrenos adjacentes da antiga propriedade de Wayne Huizenga por US$ 550 milhões. Apenas um ano depois, assumiu o controle total dos ativos.

Recentemente, em agosto, os proprietários da NFL votaram a favor da permissão para que empresas de private equity pudessem adquirir participações em suas franquias, uma decisão que promete injetar bilhões em capital e alavancar ainda mais as avaliações das equipes, que já estão em ascensão. A liga visa concluir acordos selecionados antes do encerramento deste ano, a fim de estabelecer preços para as avaliações e resolver problemas de propriedade que persistem há anos.

Quatro grupos de private equity receberam a aprovação para investir em franquias da NFL: Arctos Partners, Ares Management, Sixth Street Partners, além de um consórcio formado por Ludis, Dynasty Equity, Blackstone, Carlyle Group e CVC Capital Partners. Essas empresas têm permissão para adquirir até 10% de cada franquia e devem manter qualquer investimento por pelo menos seis anos.

Conversas com Ken Griffin

No início deste ano, Ross também dialogou com Ken Griffin, fundador e CEO da Citadel, sobre a possibilidade de adquirir uma participação nesses ativos, mas as discussões não avançaram, de acordo com fontes que preferem não ser identificadas.

Ross reafirma seu compromisso em manter a equipe sob a tutela da sua família. O desenvolvedor imobiliário fez investimentos significativos em West Palm Beach, Flórida, e está determinado a expandir sua influência no setor esportivo, incluindo sua associação com o Relevant Sports Group, que lidera iniciativas para o crescimento do futebol nos Estados Unidos.

Várias fontes dentro da liga revelaram que a NFL tem incentivado as equipes a fechar acordos por motivos variados, como o aumento das avaliações e o financiamento de projetos para estádios. Recentemente, os Buffalo Bills e os Philadelphia Eagles também estiveram em conversações com potenciais compradores de private equity, segundo a Bloomberg.

Se concretizada, a Ares estará autorizada a adquirir participações em até cinco clubes adicionais da NFL, segundo as regras da liga.

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