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Desaparecimento de bilionário em iate: Guarda Costeira acredita em tragédia

A Guarda Costeira italiana sugere que os passageiros desaparecidos podem estar submersos no iate afundado na Sicília. A busca continua.

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Intervenções de salvamento no litoral da Sicília 20/8/2024 REUTERS/Guglielmo Mangiapane

Um drama se desenrola nas águas da Sicília. O bilionário britânico de tecnologia, Mike Lynch, e o presidente do Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, estão provavelmente perdidos em meio aos destroços de um iate de luxo que afundou recentemente. A contundente declaração veio da Guarda Costeira italiana.

Em suas palavras, Vincenzo Zagarola, porta-voz da Guarda Costeira, expressou um senso de realismo sombrio: “Nunca diga nunca é o nosso lema, mas, neste momento, seria razoável pensar que é mais provável que encontremos as pessoas desaparecidas dentro do barco.”

A busca incansável por seis pessoas que estão desaparecidas continua, com suporte de navios militares e helicópteros. Quando perguntado sobre a possibilidade de encontrar os passageiros com vida, Zagarola foi direto: “Razoavelmente, a resposta deveria ser não.”

Na segunda-feira (19), o iate Bayesian foi severamente atingido por um tornado próximo a Porticello, na Sicília, enquanto Lynch e sua família comemoravam sua recente absolvição em um caso de fraude, junto com alguns conselheiros de confiança.

Entre os desaparecidos estão Bloomer e sua esposa Judy, o parceiro de Clifford Chance, Chris Morvillo, e sua esposa Neda, além de Lynch e sua filha Hannah. Todos eles estavam a bordo no momento da tragédia.

Lynch, de 59 anos, tem lutado para recuperar sua reputação como um dos empresários mais proeminentes da Europa após a polêmica aquisição de sua empresa de software, Autonomy, pela Hewlett Packard, em 2011, que o deixou sob as sombras da acusação de fraude.

A Hewlett Packard, um ano após a aquisição, registrou um prejuízo de US$ 8,8 bilhões e mirou o dedo acusatório em Lynch. Agora, tudo que resta é a busca por respostas e um desfecho para essa tragédia.

As autoridades italianas já abriram uma investigação sobre o naufrágio. A Divisão de Investigação de Acidentes Marítimos do Reino Unido está na cena com quatro inspetores, prontos para avaliar os acontecimentos locais e decidir se uma investigação mais aprofundada é necessária.

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