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Economia

Covid ainda mata a cada 4 minutos: a vacinação e a urgência do enfrentamento

Mais de três anos após o fim da emergência global da Covid, a doença continua matando uma pessoa a cada 4 minutos, e a comunidade mundial ainda busca respostas sobre como enfrentá-la.

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Coronavirus
A Covid permanece como uma das principais causas de morte, ocupando o terceiro lugar nos EUA no último ano, atrás de doenças cardíacas e câncer (Imagem: REUTERS/Stephane Mahe)

Mais de três anos após o término da emergência global por Covid, a realidade é alarmante. A cada quatro minutos, a doença tira uma vida. Questões sobre como lidar com o continuam sem resposta, criando riscos para populações vulneráveis e nações com baixa cobertura vacinal.

O grande desafio é como manejar um vírus que, embora menos ameaçador para a maioria, ainda representa um grande perigo para uma parcela significativa da população. E essa parcela é maior do que muitos imaginam: a Covid ainda é a terceira maior causa de mortes nos EUA, superada apenas por doenças cardíacas e câncer.

Diferentemente de outras causas de morte reconhecidas, como o tabagismo e acidentes de trânsito, que suscitaram mudanças legislativas, os políticos não têm demonstrado urgência em implementar soluções como vacinas obrigatórias ou o uso de máscaras em ambientes fechados.

“A sociedade deseja, em geral, esquecer a pandemia, mas isso não é uma opção viável”, adverte Ziyad Al-Aly, diretor do Centro de Epidemiologia Clínica do Veterans Affairs St. Louis Health Care System, em Missouri. “A Covid continua a infectar e a ceifar vidas. Temos ferramentas para reduzir este fardo.”

Antes mesmo da Organização Mundial da Saúde declarar que a Covid já não é uma emergência, muitos governos já haviam relaxado os lockdowns e diretrizes. Após um investimento substancial durante os primeiros momentos da pandemia, os líderes mundiais diminuíram as iniciativas, sopesando a eficácia das medidas contra a paciência da população.

Enquanto isso, a infecção que gerou pelo menos 20 milhões de mortes continua a se adaptar, deixando os mais vulneráveis – como idosos e pessoas com doenças pré-existentes – expostos, especialmente em um cenário de acesso desigual a tratamentos e ausência de proteção em ambientes onde o uso de máscara é raro.

Uma visão para o futuro

Um plano global de longo prazo para proteger os vulneráveis e controlar a Covid é absolutamente essencial, mas carece de consenso, em grande parte devido à polarização política que dificulta a formulação de diretrizes eficazes sobre vacinação e uso de máscaras.

“Politizar a saúde pública foi uma das trágicas consequências da pandemia”, observa Al-Aly. “Líderes políticos utilizaram suas respostas não apenas para promover a saúde pública, mas também para fortalecer suas narrativas pessoais.”

A condição conhecida como Covid longa, afetando cerca de 10% das pessoas que contraem a doença, desponta como um dos maiores desafios médicos no cenário pós-pandemia. Além disso, os impactos econômicos são consideráveis.

Para os indivíduos de alto risco, a pressão é intensa, pois precisam voltar a ambientes de trabalho onde o uso de máscaras é reduzido e o perigo permanece latente. Uma simples reunião familiar pode se tornar um evento

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