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Cosan avança para IPO da Moove nos EUA com BofA, JPMorgan e Citi envolvidos
Cosan se prepara para listar a Moove no mercado americano, almejando uma avaliação superior a 10 vezes seu Ebitda. Entenda os detalhes dessa movimentação.
A Cosan (CSAN3) está dando passos significativos para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO) da sua subsidiária, Moove, nos Estados Unidos. Fontes bem informadas confirmaram que a companhia está colaborando com instituições financeiras de peso para essa transação.
Entre os bancos encarregados estão o Bank of America, JPMorgan Chase e Citi. A informação foi revelada por fontes que desejam permanecer anônimas, dado que os detalhes ainda não foram divulgados publicamente. A expectativa é que a listagem ocorra já no segundo semestre, dependendo das condições do mercado.
A Moove se destaca na produção, venda e distribuição de lubrificantes e graxas, atendendo setores industriais como o automotivo e o agrícola. A empresa se autodenomina uma das líderes na produção e distribuição de lubrificantes e óleos básicos em regiões como América do Sul, Europa e Estados Unidos.
Atualmente, a Cosan detém aproximadamente 70% da Moove, enquanto o fundo CVC Capital Partners possui 30%, adquirido por R$ 562 milhões cerca de seis anos atrás – o que na época avaliava a Moove em circa US$ 487 milhões. De acordo com informações, a CVC planeja vender uma parte de sua participação.
O propósito central dessa transação é realizar uma venda de ações que possa avaliar a Moove em mais de 10 vezes seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Recentemente, a Moove registrou um lucro ajustado de R$ 329 milhões (US$ 60 milhões) no primeiro trimestre, de acordo com os dados trimestrais divulgados pela Cosan.
Ainda assim, representantes da Moove, Cosan, CVC, BofA, Citi e JPMorgan se abstiveram de fazer comentários sobre a situação.
A Cosan é liderada por Rubens Ometto, um bilionário brasileiro que revolucionou os canaviais de sua família, construindo uma das mais proeminentes empresas de biocombustíveis do mundo. O conglomerado sob sua liderança também inclui uma joint venture com a gigante Shell e a maior operadora ferroviária independente do Brasil.
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