A Coca-Cola Europacific Partners Plc iniciou um recall em larga escala de suas renomadas bebidas, incluindo Coca-Cola, Fanta e Sprite, em diversos países europeus. O motivo? Níveis alarmantes do composto químico clorato. Esse composto, que está longe de ser um ingrediente desejado, representa uma preocupação séria para os consumidores.
As latas e garrafas problemáticas foram distribuídas em uma vasta região que inclui a Bélgica, Países Baixos, Reino Unido, Alemanha, França e Luxemburgo, e estiveram nas prateleiras desde novembro. A informação veio à tona através de uma declaração da parceira de engarrafamento da Coca-Cola, que foi reportada pela Agence France-Presse.
Com isso, todos os consumidores são orientados a devolver qualquer produto que apresente códigos de produção entre 328 GE e 338 GE. Essas instruções de segurança foram divulgadas em um comunicado no site do regulador belga, que não está brincando quando se trata de saúde pública.
Surpreendentemente, apesar do recall, as ações da Coca-Cola subiram cerca de 1% logo no início do pregão em Londres. Isso é curioso, visto que a cotação da empresa tem apresentado uma valorização de aproximadamente 16% nos últimos 12 meses. Mas qual será o impacto real deste recall no desempenho da empresa?
Edward Mundy, analista da Jefferies, acredita que o efeito do recall será mínimo. Ele comenta: “Acreditamos que o volume é pequeno e que a maioria dos produtos afetados já foi retirada dos mercados”. Comentários que fazem você ponderar sobre a eficácia da gestão de riscos da empresa.
A Agência de Padrões Alimentares do Reino Unido, por sua vez, não está afastando a preocupação. De acordo com a porta-voz Anne Gravett, a agência está em alerta para investigar se algum dos produtos prejudiciais ainda está circulando no mercado britânico. “Se identificarmos qualquer alimento inseguro, tomaremos medidas para garantir sua remoção e alertar os consumidores”, afirmou Gravett. Uma afirmação que ressalta a importância da segurança alimentar e a responsabilidade das grandes empresas na defesa da saúde pública.

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