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Christopher Wray renuncia ao FBI antes da posse de Trump; entenda os detalhes
Após anunciar sua saída, Wray se despede do FBI em meio a polêmicas, antes de Trump assumir. Descubra o que levou a essa decisão!
O diretor do FBI, Christopher Wray, confirmou sua renúncia antes da posse do presidente eleito Donald Trump, encerrando assim um mandado tumultuado à frente da principal agência de investigação e aplicação da lei dos EUA.
Em um discurso para a equipe, Wray revelou que se demitirá no final do mandato de Joe Biden, que termina no próximo mês. Trump, prestes a ser empossado em 20 de janeiro, já havia deixado claro que não continuaria Wray no cargo, mesmo que ele ainda tivesse um mandato de 10 anos, com término previsto apenas para 2027.
Wray afirmou que sua saída é a “melhor maneira de evitar arrastar o bureau ainda mais para a disputa”.
“O que absolutamente não pode, não deve mudar é nosso compromisso de fazer a coisa certa, da maneira certa, todas as vezes”, enfatizou Wray. “Nossa adesão aos nossos valores fundamentais, nossa dedicação à independência e objetividade, e nossa defesa do estado de direito — esses aspectos fundamentais de quem somos nunca devem mudar.”
No dia 30 de novembro, Trump anunciou através da sua rede social, Truth Social, a intenção de nomear Kash Patel, um leal aliado, como novo diretor do FBI, prometendo reformar a agência, chegando a considerar fechar a sede em Washington.
Wray foi nomeado por Trump para liderar o FBI em junho de 2017, logo após a demissão do então diretor James Comey, responsável pela investigação sobre a suposta conivência da campanha de Trump com a Rússia nas eleições de 2016 — uma investigação que mais tarde foi assumida pelo procurador especial Robert Mueller.
Com um temperamento calmo e voz suave, Wray, natural de Nova York, procurou manter o bureau distante da turbulência política. Ele fez mudanças na liderança da agência ao assumir e focou nas missões centrais do FBI, que envolvem investigação de crimes corporativos, espionagem, ataques cibernéticos e crimes violentos.
Além disso, ele supervisionou novas regras sobre como analistas podem pesquisar bancos de dados de inteligência e obter mandados classificados.
No entanto, a controvérsia nunca esteve longe. Wray enfrentou críticas intensas de conservadores após agentes do FBI conduzirem uma busca autorizada em Mar-a-Lago, residência de Trump, em 2022, para recuperar documentos classificados. Seus agentes também participaram da investigação do procurador especial Jack Smith sobre os esforços de Trump para reverter a eleição de 2020 e a investigação dos apoiadores de Trump que invadiram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021, buscando impedir a certificação da eleição pelo Congresso.
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