Em um movimento estratégico, a administração Trump concedeu uma licença restrita à Chevron, permitindo que a companhia realize manutenções essenciais em seus ativos na Venezuela. Contudo, a produção de petróleo permanece proibida nesta nação sul-americana submetida a sanções.
Essa autorização, divulgada na terça-feira pelo Departamento do Tesouro, ecoa a licença anterior que permitiu à Chevron operar durante o primeiro mandato de Donald Trump, segundo fontes que preferem permanecer anônimas. Recentemente, a Bloomberg News revelou que a Chevron seria a beneficiária dessa nova licença.
Vale ressaltar que a nova licença foi emitida exatamente ao expirar a licença anterior, que obrigou a Chevron e outras gigantes do setor de petróleo a interromperem suas atividades de produção na Venezuela.
A Chevron, por sua vez, comentou por e-mail que sua “presença contínua na Venezuela está em estrita conformidade com todas as leis e regulamentos aplicáveis, incluindo as sanções estabelecidas pelo governo dos EUA”.
Marco Rubio, secretário de Estado, anunciou na semana passada que os EUA optaram por deixar a licença anterior expirar conforme o cronograma, frustrando expectativas de uma prorrogação. Ric Grenell, enviado especial da administração, havia inicialmente insinuado que uma extensão poderia estar a caminho após um encontro com autoridades venezuelanas, trazendo de volta um veterano americano anteriormente detido no país.
A nova licença, apesar de mais restritiva, pode ser vista como uma vitória estratégica para os envolvidos, potencialmente facilitando o andamento das negociações entre as duas nações.
Ainda persiste a dúvida sobre a possibilidade de outras empresas petrolíferas atuando na Venezuela também terem acesso a licenças análogas à concedida à Chevron.

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