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Chad Chronister, indicado de Trump, desiste da DEA após polêmica sobre lockdowns
Chad Chronister se retira da indicação para a DEA após críticas conservadoras sobre sua posição em lockdowns da Covid-19. Uma decisão que movimentou a política.
O nome cotado por Donald Trump para liderar a Administração de Controle de Drogas dos Estados Unidos (DEA), Chad Chronister, anunciou na terça-feira (4) sua retirada da disputa pelo cargo.
Chronister, atual xerife do Condado de Hillsborough, na Flórida, destacou que há “mais trabalho a ser feito” para sua comunidade e “várias iniciativas que pretendo continuar”, em um comunicado divulgado em sua conta no X.
Ele expressou gratidão pela indicação e pelo apoio do povo americano, afirmando: “Espero poder seguir servindo como xerife do Condado de Hillsborough”.
A decisão foi tomada apenas três dias após a nomeação de Trump e é uma resposta direta às críticas de conservadores sobre a postura de Chronister em relação aos lockdowns durante a pandemia de Covid-19.
O representante republicano Thomas Massie, de Kentucky, foi contundente: “O indicado de Trump para a liderança da DEA deve ser desqualificado por ter ordenado a prisão de um pastor que desafiou os lockdowns.”
Fracassos nos lockdowns e restrições severas geraram um intenso debate, onde Trump, apesar de ter liderado a resposta federal, se opôs a essas medidas locais que afetaram a economia, escolas e lugares de culto.
A DEA é a agência encarregada de combater as drogas ilícitas que invadem o país.
Chronister não é o único a retirar suas candidaturas, seguindo os passos de Matt Gaetz, ex-representante da Câmara dos EUA, que também desistiu de um cargo no segundo mandato de Trump, diante de alegações de má conduta sexual, as quais ele nega veementemente.
Em resposta a essas movimentações, Trump anunciou a ex-procuradora-geral da Flórida, Pam Bondi, como nova nomeada para liderar o Departamento de Justiça dos EUA.
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