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Casa Branca rompe com tradição: quem irá cobrir Trump?

A Casa Branca agora decidirá quais repórteres podem cobrir Trump. “Isso fere a independência da imprensa!”, alerta Associação de Correspondentes.

Donald Trump falando sobre a colisão aérea
<p>O chefe de Estado dos Estados Unidos, Donald Trump, aborda questões enquanto conversa com repórteres acerca do acidente aéreo trágico que ocorreu na quarta-feira, envolvendo um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA e o voo 5342 da American Eagle, nas proximidades do Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington, durante a coletiva de imprensa na sala Brady da Casa Branca, em Washington, EUA, em 30 de janeiro de 2025. REUTERS/Elizabeth Frantz IMAGENS DO DIA.</p>

A Casa Branca resolveu alterar as regras do jogo e agora irá decidir quais repórteres poderão acompanhar o presidente em eventos restritos, como no Salão Oval e no Air Force One. Essa mudança foi anunciada em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (25).

Tal decisão surge após uma audiência na corte federal, onde a Associated Press buscou uma ordem que impediria a Casa Branca de afastá-los do pool de imprensa, um movimento que levantou discussões sobre liberdade de imprensa.

O juiz federal Trevor McFadden, ao se recusar a emitir a ordem solicitada, deixou claro que há bases legais que favorecem a AP. Ele questionou também a antiga prática da Casa Branca de delegar o controle do pool à Associação de Correspondentes, que controla esses acessos há décadas.

Com essa nova abordagem, a Casa Branca poderá definir suas próprias condições de participação, eliminando a necessidade de justificar a exclusão de veículos de comunicação. Essa atitude pode ser vista como um caminho para evitar decisões que restabeleceriam o acesso de algumas mídias.

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“Essa medida fere a independência de uma imprensa livre nos Estados Unidos. O governo não deve escolher os jornalistas que o cobrem em um país democrático”, comentou o presidente da WHCA, Eugene Daniels, em nota enviada por e-mail.

Curiosamente, essa disputa surge em meio ao desejo da administração Trump de restringir a AP devido ao seu uso do termo “Golfo do México”, desafiando a ordem da administração para renomeá-lo como “Golfo da América”.

O porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, garantiu que a equipe será responsável pela seleção do pool, incluindo tanto veículos tradicionais quanto novos que ainda não tiveram essa oportunidade. Ela destacou que esse controle foi essencial durante décadas, mas agora a Casa Branca poderá determinar quem terá voz nas coberturas.

Leavitt enfatizou que a rotação do pool incluirá estabelecimentos de diferentes formatos, como impresso, rádio e TV, mas os detalhes sobre a seleção ainda permanecem vagos.

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A nova abordagem da Casa Branca é mais um capítulo na tentativa de remodelar a relação com a imprensa desde que Trump reassumiu o cargo. Recentemente, novos assentos de mídia foram criados na sala de imprensa, frequentemente ocupados por veículos que demonstraram lealdade à administração.

No Pentágono, mudanças semelhantes foram notadas, onde veículos tradicionais foram deslocados, enquanto o acesso a certas áreas foi restrito ainda mais, criando novos desafios para os repórteres.

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