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Caçada ao assassino de CEO de seguros ganha novos desdobramentos em NY
Resultados de testes de DNA podem ser decisivos na caça ao responsável pela morte de Brian Thompson, CEO de grandes seguradoras.
O Departamento de Polícia de Nova York está em busca de respostas crucialmente esperadas: os resultados dos testes de DNA que podem revelar a identidade do assassino do executivo de seguros Brian Thompson. O crime ocorreu na manhã de quarta-feira (4), quando Thompson foi fatalmente baleado em frente ao New York Hilton Midtown Hotel.
De acordo com fontes próximas à investigação, os investigadores coletaram DNA de uma garrafa de água encontrada em um beco. Esse beco é considerado um ponto estratégico, onde se acredita que o atirador deixou uma e-bike usada para sua fuga, além de um telefone descartável Motorola. Também foi testado o DNA de um copo do Starbucks, descartado pelo suspeito imediatamente antes do ataque.
Esses itens foram enviados para análise na quarta-feira, com resultados previstos em um prazo de até três dias. A esperança é que isso fortaleça a investigação, que atualmente se concentra na identificação de um suspeito que se registrou em um albergue no Upper West Side de Manhattan. Tanto a polícia quanto o prefeito de Nova York, Eric Adams, estão fazendo um apelo à população, oferecendo uma recompensa de US$ 10 mil por informações relevantes.
Brian Thompson, de 50 anos, foi baleado nas costas e na perna por volta das 6h45, em um momento em que o UnitedHealth Group realizava seu Dia do Investidor no hotel. Thompson era CEO da divisão de seguros da UnitedHealthcare, uma gigante que deve gerar impressionantes US$ 280 bilhões em receita este ano, consolidando-se como a maior seguradora de saúde do país. A busca pelo suspeito está sendo intensificada, com a utilização de drones, cães farejadores e avançadas tecnologias de vigilância.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o suspeito aguardando a chegada de Thompson ao hotel. Além disso, detalhes intrigantes foram revelados: as palavras “delay” e “depose” estavam inscritas em uma cápsula de cartucho e em uma munição recuperada no local do crime. Essas inscrições ecoam o título do livro “Delay, Deny, Defend”, que analisa táticas usadas por seguradoras para negar reivindicações. Vale lembrar que a UnitedHealth foi alvo de críticas em um relatório do Senado neste ano, em virtude de suas práticas automatizadas que visam aumentar as negativas de reivindicações.
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