A Blue Origin, a ambiciosa empresa espacial de Jeff Bezos, anunciou que cortará 10% de sua força de trabalho. Esta decisão foi revelada por fontes internas durante uma reunião geral na manhã desta quinta-feira (13), conduzida pelo CEO Dave Limp.
Seguindo os relatos, a medida visa reduzir custos, eliminar alguns níveis de gerenciamento e redistribuir recursos com o objetivo de aumentar o número de lançamentos de foguetes, após um longo período de pesquisa e desenvolvimento. Detalhes sobre a reestruturação foram divulgados pela primeira vez pela Bloomberg na quarta-feira (12).
No e-mail enviado aos funcionários, Limp indicou que o crescimento da empresa resultou em mais burocracia e menos foco nas prioridades essenciais, especialmente após uma fase de contratações em massa nos anos anteriores.
“Infelizmente, isso resultou na eliminação de algumas posições em engenharia, P&D, e gerenciamento de programas/projetos, além de fazer ajustes em nossas camadas de gestão”, afirmou Limp.
Esta rodada inesperada de demissões surge aproximadamente um mês após o lançamento do New Glenn, o foguete principal da companhia, após enfrentar longos atrasos e desafios no desenvolvimento.
Limp, que se juntou à Blue Origin em 2023, traz a experiência de sua passagem pela Amazon e agora se compromete a tirar a empresa de um período prolongado de estagnação em P&D. Seus objetivos imediatos incluem aumentar a frequência dos voos do New Glenn e eliminar cerca de US$ 10 bilhões em contratos de lançamento pendentes.
Visando o futuro, Limp destacou que a empresa está não apenas focada no aumento da frequência dos lançamentos do New Glenn e do New Shepard, mas também na ambição de pousar um veículo não tripulado na lua em 2025.

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