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Blinken alerta: exigências do Hamas sinalizam continuidade da guerra em Gaza
Antony Blinken expressa preocupação com as exigências do Hamas, que indicam uma guerra prolongada, comprometendo as chances de um cessar-fogo.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, trouxe à tona um panorama preocupante. Em suas declarações recentes, destacou que as exigências do Hamas para um cessar-fogo são amplas e ultrapassam o que era anteriormente discutido, levantando sérias dúvidas sobre a possibilidade de um acordo iminente.
Durante um briefing realizado em Doha, Blinken foi claro: “A posição do Hamas agora implica que o conflito, que se intensificou após o ataque devastador em 7 de outubro, certamente continuará”. Ele reiterou a determinação dos EUA em trabalhar urgentemente para tentar selar um acordo, mas não escondeu o ceticismo sobre o futuro.
As palavras do secretário refletem uma análise pessimista diante das negociações que vêm sendo mediadas pelo Qatar e pelo Egito. Fato é que o Hamas, grupo classificado como terrorista pela União Europeia e pelos EUA, já apresentou suas exigências em resposta à proposta de cessar-fogo delineada pelo presidente Joe Biden no final de maio.
“Embora acreditemos que existam caminhos para superar essas lacunas, isso não significa que elas serão de fato superadas”, ponderou Blinken, em um tom que expressa uma preocupação genuína com a escalada constante do conflito.
Desde o início da guerra, a situação se agravou rapidamente. Em 7 de outubro, militantes do Hamas invadiram o sul de Israel, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de outras 250. Em resposta, a ofensiva militar de Israel causou a morte de aproximadamente 35 mil indivíduos, segundo o que aponta o ministério da saúde sob a administração do Hamas na Faixa de Gaza.
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