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Mercados

Bitcoin enfrenta a maior queda desde Trump ao falhar em US$ 100 mil

Na manhã desta terça-feira (26), o Bitcoin caiu 5,6%, sendo negociado abaixo de US$ 93 mil. Entenda o impacto no mercado de criptomoedas.

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O Bitcoin (BTC) acaba de registrar sua maior queda desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. O ativo digital não conseguiu romper a barreira histórica de US$ 100 mil e agora enfrenta um esfriamento significativo do entusiasmo que antes dominava o mercado. O presidente eleito, que havia gerado expectativas positivas para as criptomoedas, não conseguiu manter o ímpeto entre os investidores.

Nas últimas 24 horas, a criptomoeda caiu impressionantes 5,6%, sendo negociada a preços abaixo de US$ 93 mil às 7h30 desta terça-feira (26). O mercado de criptomoedas, que anteriormente havia visto um crescimento colossal de US$ 1 trilhão desde o dia das eleições, agora demonstra sinais de desaceleração.

De acordo com Noelle Acheson, autora do boletim Crypto Is Macro Now, a dificuldade em alcançar a desejada marca de US$ 100 mil pode levar os traders a acreditar que o pico já foi alcançado, sugerindo que é hora de realizar lucros. Contudo, Acheson assegura que essa fase de correção deverá ser “passageira”.

A turbulência no mercado de criptomoedas também é impulsionada por uma onda de aversão ao risco, resultante da promessa de Trump de impor novas tarifas à China, Canadá e México. As reações nos mercados financeiros globais foram imediatas: as bolsas caíram e o dólar se valorizou, refletindo a cautela do investidor.

Adrian Przelozny, CEO da exchange de criptomoedas Independent Reserve, comentou: “Algumas pessoas estavam simplesmente buscando uma justificativa para realizar lucros. No entanto, continuamos extremamente confiantes de que o sentimento otimista do mercado prevalecerá em 2025.”

As promessas de Trump para o setor cripto

Durante a campanha, Trump prometeu tornar os Estados Unidos o epicentro global de criptomoedas, prometendo regulamentações que beneficiariam o setor e a criação de uma reserva nacional de Bitcoin. Porém, a rapidez com que essas promessas podem se tornar realidade ainda está sob dúvidas.

O analista da TD Cowen, Jaret Seiberg, observou que Trump terá “controle imediato” sobre a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (a SEC) após sua posse em 20 de janeiro, um desenvolvimento que ele vê como um “sinal positivo” para a diminuição das regulações sobre criptoativos e para facilitar uma conformidade no mercado.

Trump, que antes era cético quanto às criptomoedas, tornou-se um apoiador fervoroso após receber investimentos substanciais de empresas do setor durante sua campanha. Recentemente, tornou-se evidente que os EUA estão se aproximando do mercado cripto de maneira mais assertiva.

Após a eleição, aproximadamente US$ 7 bilhões foram injetados em ETFs de Bitcoin à vista nos EUA, de acordo com dados da Bloomberg. No entanto, os números da segunda-feira (25) mostraram uma saída de US$ 438 milhões desses fundos, sinalizando uma diminuição na demanda.

Uma correção parecida com as de mercado

O recente recuo do Bitcoin é visto como “uma correção necessária para aliviar as leituras de sobrecompra, não como uma reversão de tendência ou algo mais grave

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