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Bebê Rena: Mulher processa Netflix por US$ 170 milhões como ‘stalker da vida real’
Fiona Harvey, suposta inspiração para Martha em Bebê Rena, alega que a série distorce sua história.
A Netflix (NFLX34) está enfrentando uma bomba judicial! Uma mulher, que se apresenta como a verdadeira inspiração para uma das personagens de destaque da famosa série Baby Reindeer – ou, como ficou conhecido no Brasil, Bebê Rena – está processando a gigante do streaming por difamação e buscando nada menos que US$ 170 milhões.
Fiona Harvey, a autora da ação, moveu o processo em um tribunal da Califórnia, argumentando que sua identidade foi exposta de maneira danosa, arruinando sua vida em nome da “ganância e desejo pela fama” dos criadores da série. A produção é inspirada na vivência do comediante Richard Gadd, que relata suas experiências de ser perseguido por uma mulher.
No entanto, a defesa de Harvey alega que a série contém “mentiras absurdas” sobre sua vida, impossíveis de serem verificadas pela Netflix. A ação afirma que há “deturpações graves dos fatos” e que as revelações na série resultaram em usuários das redes sociais a identificando como a stalker de Gadd.
A personagem que representa Fiona, denominada Martha, é retratada como uma perseguidora que agrediu sexualmente o protagonista, provocando um desvio “violento” em sua vida, conforme alegado na denúncia.
Os advogados de Harvey alegam que a Netflix não apenas usou sua “imagem e identidade” para encher os cofres, mas também causou “sofrimento emocional intenso e extremo”. A ação busca recuperar mais de US$ 50 milhões em lucros gerados pelo programa, além de solicitar mais de US$ 120 milhões em danos morais.
O fenômeno Bebê Rena já conquistou o público global, acumulando impressionantes 22 milhões de visualizações dentro de apenas três semanas desde seu lançamento na plataforma.
Num silêncio ensurdecedor, tanto o porta-voz de Gadd quanto os advogados de Harvey ainda não se manifestaram sobre as acusações.
Em resposta, a Netflix deixou claro que “defenderá este assunto com vigor e protegerá o direito de Richard Gadd de contar sua história”.
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