Em uma tragédia recente, a Codelco confirmou a recuperação dos corpos de cinco trabalhadores, elevando o número de vítimas fatais para seis, após um desabamento em uma das maiores minas subterrâneas de cobre do mundo, localizada no centro do Chile.
Mary Carmen Lano, chefe de recursos humanos da Codelco, expressou a dor coletiva ao afirmar: “Foi uma noite de luto para as famílias, para a Codelco, para a mineração e para o Chile.” Esse incidente ocorreu na quinta-feira e destacou a fragilidade da segurança nas operações de mineração.
A mineradora estatal, que já enfrenta uma crise de produção, também está lidando com outra tragédia em sua mina de El Teniente, situando as perspectivas de fornecimento global de cobre em uma posição crítica.
Devido ao colapso provocado por atividade sísmica em uma nova seção do complexo, Codelco suspendeu as operações de mineração no local. Esse desastre é apenas o mais recente de uma série de revés para a Codelco, que luta contra quedas na produção e atrasos em investimentos.
Uma equipe de 100 indivíduos — muitos dos quais participaram do resgate de 33 trabalhadores presos em outra mina chilena em 2010 — está atualmente empenhada em operações de salvamento em El Teniente, que foram interrompidas.
A mina El Teniente, com uma longa história de 120 anos, é vital para a meta da Codelco de retornar aos níveis de produção anteriores à pandemia, que eram de cerca de 1,7 milhões de toneladas anualmente, comparado a 1,4 milhões atualmente. Em consequência do acidente, a mineradora atrasou a divulgação de seus resultados trimestrais, bem como a previsão de produção.
A reabertura da mina está condicionada ao resultado da investigação sobre o colapso, que exigirá reforços na infraestrutura e eventuais ajustes nos métodos de mineração.
É importante lembrar que as minas no Chile são projetadas para resistir a eventos sísmicos significativamente mais intensos do que o ocorrido, de magnitude 4,2, que causou o desastre.

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